terça-feira, 22 de novembro de 2011
Mais do mesmo
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Medicada

It must have been good but I lost it somehow
Eu cansei de falar. Na verdade, não é cansar a palavra certa, já que só contei pra quatro ou cinco garotinhas o sentimento do mundo. É não ter forças para. Porque de que vai adiantar? Fico com pena das pessoas por estarem com as mãos amarradas e fico com pena de mim mesmo quando me vejo pelos olhos delas.
Tem um post meu mais antigo (Bobo da corte) que falo que queria vir pra Brasília pra ser feliz todo dia, em vez de ser feliz esporadicamente, em alguma festa, cachaça ou viagem louca. Que tinha cansado de sorrisos gigantes e lembranças memoráveis, queria era paz de espírito diário. E hoje olho pro lado e vejo que não consegui nada do que esperava. Pelo contrário, até. Não deito na cama e durmo sem pensar besteiras, como imaginava. Afundo minha cabeça no travesseiro e choro a vida toda, tudo que eu poderia ser e nunca serei, tudo que eu poderia ter e nunca mais terei. Fiz uma troca injusta, tão injusta. Só perdi o que eu já tinha. E não era mais o que eu queria, mas era algo. Difícil é não ter nada, nem de vez em quando. Nada.
Me pergunto incansavelmente por que a vida me deu isso. Se vai ser sempre assim, essa sensação de não ter NINGUÉM ali por você, de não ter ninguém no mundo que faria tudo por você e te daria tudo. Alias, nem é tudo. Só quero o mínimo. Só quero alguém que queira que eu esteja lá, que goste de me ter como responsabilidade. Não por obrigação, não por pena, não por falta de coragem de me dizer não. Que realmente queira, me queira.
É todo dia escutando frases que nunca achei que ia escutar, sejam elas ditas na cara, sejam escutadas sem querer, sejam faladas por atos. Gente que ofereceu ajuda por anos e, veja bem, quando eu finalmente preciso, cadê? Abismo. Gente que abre a boca pra dizer pros outros que faria tudo que estivesse a seu alcance e, olha só, me nega o básico.
Vontade de ir embora, pra qualquer lugar, pra lugar nenhum, me entende? Porque você em algum momento senta na cama e observa o nada. Percebe que vai ser sempre assim e você nunca, nunca vai conseguir o que precisava. Dez anos procurando, em cada canto, em cada lugar E não existe mais, foi embora junto. E eu quero ir também.
É demais para mim. É muita decepção, por muito tempo, em muitas direções, com tanta força. Eu não aguento mais.
domingo, 30 de outubro de 2011
wake me up when this whole fucking life ends
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
And suddenly, it's hard to breathe
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Kansas
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Repetido ad infinitum
domingo, 25 de setembro de 2011
Verdade desnecessária
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
waiting, hoping, wishing
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Dating
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Telespectadora
domingo, 28 de agosto de 2011
I think it's time to let you go
sábado, 20 de agosto de 2011
Por que está amanhecendo?
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Plataforma 9 e 3/4
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Estamos indo de volta pra casa
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Bobo da corte
domingo, 7 de agosto de 2011
Eu, todinha
Levianos
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
The time of my life
domingo, 3 de julho de 2011
Lions, and tigers, and bears! Oh my!

sexta-feira, 1 de julho de 2011
Being Mariana
Sou o tipo de menina que acha que é igual a Joey, mas na verdade é a Jen. Sou a Emily que tem atitude de Effy. A Jenny que quer ser Blair. A Haley tentando se encaixar na Brooke. A Caroline que tem invejinha da Elena.
Assim, sabe? Querendo ser disputada por caras que te amam inexoravelmente e fazem mil provas desse amor, mas na verdade sendo a pessoa que tá sempre sozinha na vida, escondendo minhas paixonites porque não acho que vou ser correspondida, correndo atrás de quem não me quer tanto assim. Me imaginando com o primeiro lugar no pódio, a diversão máxima, o bem-querer de todos. Mas sempre com seus meios ilícitos de escapar da realidade, na sombra, fazendo papel de personagem secundário e substituível. Sonhando com roupas perfeitas, o namorado-príncipe, a popularidade infinita. E sempre percebendo que o corpo não é bom, o garoto não é nem bacana com você e a fama vem pelos motivos errados, com características erradas.
É cansativo tentar ser quem você nunca vai chegar perto de se tornar. É exaustivo continuar desejando uma mudança que nunca vai acontecer. É decepcionante demais saber que você nunca vai gostar de verdade de quem você é.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Histriônica e Apática
E aí que eu sou essa pessoa. Que fala alto, que bebe vodca e corre pro mar de madrugada, que fala palavrão toda hora, que desce até o chão em palcos. Que participa da organização de festas, que tem bloco de carnaval, que é presidente da turma, que faz palhaçada até pra professor mal-humorado de quem todo mundo tem medo. E, de repente, sou eu sozinha no São João.
Me irrita só em pensar em ter que conviver com gente eu-não-gosto-tanto-assim-de-você por mais de algumas horas. De ter que acordar e dar bom-dia pra quem, guess what, eu não me importo se você vai ter um bom dia, não me importo se você vai ter um dia de merda, não me importo se você vai abrir a porta da rua e tomar três tiros no estômago, porque o fato de você ter me acordado cedo, gritando e fazendo piada, faz você merecer isso. De ficar sozinha enquanto suas amigas estão com outros caras que vestem camisas cortadas apertadas, porque você tem toda aquela vibe de não conseguir se envolver com caras que você não conhece a menos de 6 meses. De dormir mal porque só de pensar de passar a noite na cama do quarto do lado ao seu já dá aquela agonia no corpo todo, então imagina só deitar em um colchão inflável, sem edredon, no frio, com desconhecidos do seu lado, roncando e deixando o celular tocar de madrugada. De ter que dançar com carinhas que você nunca viu na vida e nem nunca mais quer ver e responder a sequência ‘qualseunome-temquantosanos-deondevocêé-fazoquedavida-temnamorado?’ e, really, eu nem queria estar dançando com você, quanto mais conversando. De não poder entrar num ônibus de volta pra casa no dia seguinte, como você quer, porque a antipatia do mundo vai ser seu nome a partir daquilo e as pessoas vão passar o resto do feriado falando o quanto você deu mole.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
I'm free to be whatever I choose
terça-feira, 21 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mais uma vez
domingo, 15 de maio de 2011
Quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O estágio, a Unime e o guarda-roupas
sábado, 19 de março de 2011
Eu vou me indignar. E chega.
Eu odeio finais de filmes. Porque eu já sei o que vai acontecer, porque já passou tempo a mais que minha concentração permite, porque é sempre tudo meio exagerado ou errado.
Deve ser por isso que eu tô odiando o agora. Porque já se pode ver que as coisas vão morrendo até desaparecer, porque já demorou mais do que deveria, porque tá tudo errado.
E eu vou esperando, me remexendo na cadeira, me indignando com coisas pequenas, agoniada com os últimos minutos, que não acabam. Corre o tempo, tic-tac, corre logo. Quero acelerar. Quero apertar o X. Quero que acabe o que já acabou há 2 meses atrás.
Ps: Sabe o que me irrita? Eu sabia exatamente o que ia estragar a história. Eu falei, premeditei. “Tomara que isso não seja um motivo pra tudo desandar”. Já sabendo que seria o que ia acontecer. Ou seja. É muita burrice. É muita vontade de dar chance pro azar entrar em jogo. É muito deus-dará. E se deus não dar? Como é que vai ficar, oh nêga?
quarta-feira, 2 de março de 2011
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar