quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dê-me um abraço, estou de volta

Puta que pariu! Passo meses sem vir aqui, escrevo um post enorme e perco. Tudo. Ódio.
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Então...estou de volta. Sem desculpas pela minha ausência.
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Voltando para casa vim pensando em colocar o post que tinha escrito que falava um pouco dessa vida de twiter que Mary escreveu no post abixo. Confesso que não aderi ao twiter, afinal a graça é você estar sempre atualizando. Se você não atualiza, quem vai quere te seguir? Mas não recrimino não! É mais uma forma ultraveloz de saber da vida alheia. E não foi através do twiter que minha amiga-irmã (sister do meio) ficou "famosa" e teve fotos divulgadas em um famoso site??
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E essa Putíssima Trindade meu povo!? Existe ainda?
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Se eu não morrer de meningite em Porto Seguro, volto com resenhas, fofocas e afins. Só queria risadas soltas com meus amigos da emev. Sem dúvidas só vai faltar vocês!

Por Pri

sábado, 31 de outubro de 2009

What are you THINKING?

Pois é, desde que criaram o twitter e eu me viciei nele, comecei a ter mais preguiça que o normal de atualizar isso aqui. É muito mais fácil expressar emoções em 140 caracteres, no exato momento em que elas acontecem. Então, como forma de juntar esses dois meios de comunicação, vou postar aqui as minhas últimas frases de lá, pra nêgo ter uma idéia dos últimos acontecimentos na minha vida dramática.

[Em ordem cronológica invertida.]



"Sorte de hoje: Se quiser que os outros sejam felizes, pratique a compaixão.". Meu, eu quero que nêgo se foda. Tô nem aí se vc é feliz ou não.

Sabe aquele filme "Hitch, o conselheiro amoroso"??? Pois. Os caras que eu conheço tão precisando de umas aulas daquelas. Tudo PICA MORTA.

Hoje eu queria ser viciada em drogas. Proibidas, eu digo.

Meu, EU NÃO AGUENTO MAIS AS PESSOAS! Elas são MUITO chatas!

Hey girl, now it's only me and you in the single wing. Let's go have some fun. [um poema que eu fiz agora nesse meio de tarde fdp]

Ou mais. RT @erikgustavo: Quem quiser um convite pra tomar no cu é só pedir que eu tenho 20

Mar ainda me impressiono com a filá da putagem de nêgo

Eu queria um livro em que uma menina estivesse apaixonada por um cara perdidamente. Tô lendo Crepúsculo. É irracional de tanta paixão.

No dia que as pessoas aprenderem a diferença entre ser sincero e ser inconveniente o mundo será um lugar melhor para viver.

Quero muito RT @poalli: quero minimizar encheção de saco na minha vida. só isso que eu quero.

Eu quero usar algo azul, algo emprestado, algo velho e algo novo no meu casamento. Isso, óbvio, se eu casar um dia. #vidaamorosafail

Então né, aí você vê a pessoa entrar várias vezes no orkut e NADA no msn. Ódio profundo.

Sinto borboletas no estômago como não sentia a um bom tempo

Para uma análise completa: http://twitter.com/marycoelho


P.S.: Twitter é como um micro-blog. Você tem sua conta e posta frases/links de no máximo 140 caracteres. Quem te segue, recebe essa frase. Você segue pessoas e recebe as frases delas. RT é quando você escreve no seu twitter algo que alguém escreveu. Para mais informações, procure no Google. [rá]
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Por Mary*

sábado, 10 de outubro de 2009

Discutindo [comigo mesma] inconclusivamente

Hoje respondi uma pergunta com “o que obviamente não presta sempre me interessou muito” (a pessoa com mais frases de efeitos do mundo). E juntando isso à várias conversas filosóficas na madrugada do MSN, comecei a lembra que esse ‘sempre’ da minha frase é uma mentira. Eu não fui sempre assim, eu não era assim.
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Mudei tanto, em todos os quesitos, nos últimos anos, que as vezes eu até me esqueço quem fui e me confundo com quem sou. Eu era toda certinha, careta mesmo, não bebia, não fumava, não.. Bem, não fazia nada. E pregava a minha santidade como aqueles vegetarianos chatos que querem fazer você ter peso na consciência por comer carne. Ficava indignada com comportamentos diferentes do meu e coisas como traição, piriguetagem e afins. Me sentia um peixe fora d´água, mas me achava certa nos meus ideais.
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Aí veio a faculdade, veio a convivência com gente muito diferente de você, veio a descoberta de um mundo novo, porque ou eu entrava nele ou me afundava na depressão que só um fim de amor pode trazer para sua vida. E como eu não sei brincar e ser café com leite, eu afundei o pé na jaca. Desci do meu pedestal e fiz muitas coisas que antes eu julgava erradas. No começo eu fazia para me divertir, para me libertar da tristeza toda que ficar só em pensamentos me trazia. Depois, me acostumei a seguir as pessoas, sem pensar se era certo ou o quê, se combinava comigo ou não. Hoje eu tenho mais ou menos a postura que eu quero diante da vida. Aprendi que eu não preciso fazer o que a maioria das pessoas faz, porque minha cabeça não é igual a da maioria das pessoas. Tento achar um equilíbrio entre o que eu acho bacana e o que eu já julgo fora dos limites da razão. Na maioria das vezes, eu encontro esse equilíbrio, mesmo que derrape em algumas pistas e tenha que voltar atrás com as orelhas baixas. Mas eu entendo que todo mundo é passível de erro e as vezes girls just wanna have fun. Eu só quero me divertir. Eu só quero em divertir o tempo todo, e talvez o problema esteja aí.
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As vezes eu acho que interpreto um personagem. Pessoas me pedem para levar um cd pra uma viagem e eu morro de vontade de levar o acústico de Cássia, the only thing that I wanna hear in these days e não levo porque sei que vou mudar totalmente o conceito que as pessoas tem de mim e não sei até onde isso me fará bem. Aí eu levo o cd com axé, funk e Stefhany e todo mundo diz que é a minha cara. As pessoas que eu ando/convivo costumam ser muito liberais, como se fossem mais ligadas ao fazer do que ao pensar. Eu ouço coisas do tipo “Se eu fico 3, 4 vezes com uma menina e ela fica enrrustindo, eu caio fora. Tenho 15 anos é?!” ou “Não existe homem fiel, existe é mulher que não sabe investigar” e me assusto em imenso. Fico pensando sou diferente, se isso tudo é mesmo verdade e quem é errada da história sou eu. Eu sei, eu sei, cada um tem seu direito de pensar o que quiser, mas é bem difícil perceber que a maioria das pessoas que você curte são totalmente opostas a você.
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A verdade é que eu penso mais e mais nisso quando envolvo histórias de amor. Quando imagino meus ideais românticos e divido eles com toda a gente e quase ninguém concorda. Quando vejo gente que pensa tão diferente de mim e se dá tão melhor e eu aqui, a ficar encucada com o certo e o errado, o que quero e o que é real.
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Sim, sim, eu espero um conto de fadas and fairy tales gone bad. Não existe perfeição e cada vez mais eu me acostumo a pensar que eu não sou uma excessão, não vai ser comigo que isso vai dar certo e não, ele não está tão afim de mim assim. Começo a querer me apaixonar antes de ter algum contato ‘carnal‘, a conhecer mais a pessoa do que ter o envolvimento real. Cansei de me decepcionar com quem já to no meio do caminho. Queria as borboletas do inesperado, a percepção do sentimento e aquela alegria gigante de você [finalmente] conseguir. Queria ter música para lembrar, reler mil vezes a mesma mensagem, palpitar o coração quando a janelinha sobe, dormir pensando em como seria. Queria me apaixonar, de verdade, e muito, não essas paixonites de 5 minutos que eu tenho aos montes ao longo do dia, todos os dias.
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Complicado. As vezes me acho muito velha para as coisas que eu penso, as vezes me acho muito nova para as coisas que eu quero. Não aprendi ainda se essas complicações todas que cercam as pessoas são porque elas ainda não decidiram o que querem da vida ou se foi justamente porque elas amadureceram e curtem o momento. Sei que eu não me vejo em nenhum dos opostos e não quero mais pipocar de um canto a outro. Quero agora ter o que quero, do jeito que quero, como eu quero. Tudo ou nada. Mas ao mesmo tempo, não quero ter ‘nada’. Quero tudo. E esse ‘tudo’ é tão difícil de se obter quando você percebe, enfim, o que [ou quem] ele é...
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Por Mary*

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

No dia 6 de setembro

Tava aqui pensando que hoje é 6 de setembro e eu só fui descobrir há uma semana que essa segunda era feriado. Parece março, o tempo é como se tivesse parado, mal lembro o que fiz durante esse ano todo. Quando penso nas matérias que fiz o semestre passado me vem um branco incalculável na cabeça e não é porque as fiz mal, mas sim porque passaram por mim como se não me afetassem. Temo que isso se estenda pelos próximos 6 meses, há um mês estou em aulas e não me apetece ir a quase nenhuma. Ou muito chatas ou repetitivas ou professores que não me agradam ou horas demais e assuntos interessantes de menos.

Ontem disse no bar que não queria um namorado. Mas ao mesmo tempo sinto que me falta algo, que eu ainda não defini se é alguém ou alguma coisa. Sinto falta mas já não sei mais do que. Falta-me minha melhor amiga, porque essas noites de domingo com feriado na segunda são uma mistura de bom com ruim, tédio com obrigação de sair e queria ela do meu lado. Eu odeio obrigação de sair e deve ser por isso que chego de madrugada todos os dias da semana, mas quando posso acordar tarde, prefiro ficar em casa. Me tremo toda de vontade de ir pra rua e ter exatamente a mesma noite que venho tendo há um mês [ou há anos, sabe-se lá], mas continuo em casa. As pessoas me chamam de esquisita e dizem que eu enjoo da cara de todos com a maior facilidade e sei que estão todos certos, mas ao mesmo tempo, todos errados. Canso de quem é igual, quem tem a mesma essência todo dia, quem não me surpreende e me põe bocejos na boca. Talvez toda a gente seja assim, previsível, até mesmo eu, que na minha inquietude, já posso ser demarcada por ser assim.

E porque hoje, pela segunda vez na vida, eu acordei chorando porque chorava no sonho e passei o dia entristecida por isso. E não é um desejo dividir isso com toda a gente, mas a cada vez que vem essas ondas sinto que chego mais perto de falar. Mas me calo e talvez isso machuque ainda mais e talvez machuque de um jeito ou de outro. As pessoas tendem a fazer dramas por coisas tão minúsculas, como eu a pensar em quem vai no meu convite de formatura, quanto há tanta coisa mais a se pensar, a se fazer. É um mundo pequeno e eu não quero ser pequena.

E eu queria hoje uma estrela cadente igual a que vi outro dia no Júlio César, que até meu pai reconhece, é meu segundo lar. Porque meu pedido ia mudar. Ou não ia nada, porque eu continuo a desejar, até mesmo sem saber que desejo, por mais que eu não queira desejar. É um saco se policiar em coisas que não são de sua escolha. Ou são? Acho que a gente tem mais controle de si mesmo do que pensa e culpa destino, coração e besteiras como essas porque não tem a força suficiente pra dizer que se aquilo ali não é bom pra sua cabeça, não devia ser bom pra nada mais.

Mas isso é muito bonitinho e fácil de dizer e eu sei bem que todas as vezes que eu chego num lugar, meus olhos fazem uma revista pra saber se encontro o que quero encontrar, pra saber se é hoje que meu coração vai bater até quase sair do peito e meu estômago vai despencar até o pé. Sim, porque o medo me tapa a boca, mas a saudade dessa sensação é tanta que já chego a desejar. Maldito um ano que passou rápido demais e me coloca a sentir coisas que eu já me achava curada. Meu Deus, isso nunca vai mudar? É inevitável ou eu que sempre estou a fazer o retorno e brincar comigo mesma de carrossel? Tenho medo, mas como já disse, meu medo vem ficando menor que minha vontade e aí vem outro medo, o medo de não conseguir ser dona de mim. E quando eu fui?


Descubro que me faltam 3 coisas essenciais: uma amiga, um amor, uma mãe. Coisas que eu não posso ter hoje, coisas que eu não posso ter tão cedo, coisas que eu nunca mais vou poder ter; não necessariamente nessa ordem. Não ter isso ou pelo menos algo disso me enche de uma agonia angustiante, me apetece sair pela rua agora e tomar sorvete na orla, desejo um telefonema, quero tanto e faço tão pouco ou por não poder ou por não poder querer.

Me sinto enjoada.

sábado, 15 de agosto de 2009

Eu preciso dizer que eu te amo...

Tava lendo mil e um blogs, na vã tentativa de achar mais um queridinho. Mas hoje é tanta gente escrevendo, sobre tanta coisa diferente, que fica até complicado de achar algo que se resuma a exatamente o que você procura.


Bem, li um posto sobre “maneiras estranhas de ouvir o primeiro ‘eu te amo’.”. Tinha citando coisas como falar no meio do Carnaval, numa briga no meio da rua, enquanto escova os dentes e por ai vai.


Tentei lembrar das primeiras vezes que eu ouvi eu te amo. A primeira primeiríssima foi do meu primeiro namoradinho, que digamos, nem envolvimento forte teve, através de uma carta. Quando acabei de ler, ele disse de novo, a gente se beijou e fomos felizes para sempre [durante 3 meses,que é quando meu relógio agoniado apita e eu fico extremamente entediada com a pessoa do meu lado. Hora de terminar.]. Eu só respondi “eu também” e realmente não lembro de ter chegado a dizer um “Eu te amo” durante esse tempo juntos.


Na segunda, em meio a uma briga fenomenal, eu ouvi por telefone primeiramente um “Você quer que eu diga o que?? Que eu te amo? Eu não te amo!”. Respirei fundo, fiquei uns 5 segundos de boca aberta e respondi: “Então acho melhor a gente terminar.”. E terminamos. Por umas 8 horas. Dez minutos depois dessa frase perturbadora [nunca mais esqueci o exato momento que ouvi], ele já tava implorando uma volta e declarando insistentemente que me amava sim, me amava sim, me amava sim..


A terceira vez que ouvi a tal frase [quero dizer, de alguém diferente] foi meio seguido de um “ai, que merda, mas já?”. Por uma mensagem de celular desejando um boa noite. Algo como “Então tá, boa noite, te amo.”. Eu: COMO É?! (ataque de pânico). Fiquei na minha por muito, muito tempo e só fui retribuir esse “carinho” um ano depois,quando realmente achava cabível abrir a boca e dizer.

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É, tá, concordo, é realmente curioso o jeito que as pessoas dizem um “eu te amo”, alias, o meio que elas acham para dizer isso. Umas tentam fazer como se não fosse nada demais, os mais atenciosos têm todo um romantismo atrás do gesto e a grande maioria precisa de algo que impulsione a dizer aquilo, tipo perceber que há a possibilidade da perda. Também tem os clássicos ‘euteamo’ da cama [pós coito], quando vai haver uma viagem ou distância pela primeira vez, quando pede em namoro and things like that. Tudo meio cliché, meio brega, meio sem noção e constrangedor. Eu, sinceramente, em determinados situações, preferiria o momento da escovação de dente. Pelo menos não é obrigatório responder. Gosto que meu primeiro 'eu te amo' seja espontâneo, mais pro lado do ", você já passou manteiga no pão pra mim? 'Brigada, te amo". É mais verdadeiro e simples. Combina mais comigo.

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P.S.: Post dedicado ao Dia dos Solteiros e todas essas situações constrangedoras que NÃO somos obrigados a passar.

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Por Mary*

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Carente de botões de reset. Quero começar tudo do zero.

Porque o blog não é atualizado há décadas e porque eu tô sem sono e sem ter o que fazer numa madrugada de quinta. Na verdade, nem sei por que deu na telha escrever, já que ando meio sem saco para falar de mim, de me explicar, de querer conversar. Ando com preguiça das pessoas.

Sim, sim, é algo que acontece comigo de tempos em tempos e meio que se mistura com minha mania de enjoar de certas personalidades (a maioria delas). Me dá uma certa agonia e uma imensa repulsão a contatos educados e sociabilidade em geral. Como uma sindrome do pânico no primeiro nível. Vontade de me envolver num edredon grosso e gigante e me abrigar bem distante de tudo o que irrita tanto que dá vontade de enfiar as unhas nas palmas da mão. É mais que um querer, é uma necessidade. Não dá pra ser diferente.

Eu sei que é complicado, dificil de entender e chato para quem fica em volta. Ainda mais quando a loucura é inexplicável. Poderia até tentar achar razões, olhando lá para trás e vendo que eu nunca finquei raizes ou aprendi a viver rotinas e mesmices. Tenho um desejo por constantes mudanças, em todos os quesitos da vida, porque é tãaao fácil de enjoar do que já possuo a um tempo. De saco cheio da mesma vida. De saco cheio da minha vida.

"Estou incrivelmente irritada, aquela irritação que incomoda discretamente. Não quero mais sair pra canto nenhum e nem precisar ser simpática com as pessoas. Por muito pouco não me descontrolei quando minha irmã me perguntou o que eu ia fazer na locadora de vídeo. Até essas perguntas idiotas e a preguiça de pensar das pessoas está me incomodando hoje."
(Contos Proibidos)


Por Mary*

domingo, 12 de julho de 2009

Ainda hoje penso em ti. É um lugar-comum, mas é verdade. .

Para explicar o turbilhão de sentimentos que fazem meu coração ficar desse tamaninho esse domingo, só mesmo trechos do meu livro preferido para ilustrar tudo..
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"- Lembra-se de há um bocado termos falado da minha primeira namorada? Quando me fui embora do Porto para Inglaterra foi por causa dela. Não aguentava estar na mesma cidade que ela, era-me totalmente insuportável a ideia de a poder encontrar na rua e já não fazermos parte da vida um do outro...


- Mas você não devia ter mais de vinte anos, ainda era um miúdo...


- Isso não tem nada a ver. Até pelo contrário. São as primeiras paixões que nos marcam para toda a vida.


Olha-me fixamente.


- E pela sua cara já percebi que lhe aconteceu a mesma coisa.


- Acontece a toda a gente, isso é um lugar-comum.


- Não é não, Vera. Pense bem. Nem toda a gente passa por isto. Mas quando passa é algo que nos marca para toda a vida. A Marta foi a minha grande paixão, a mulher de quem mais gostei... talvez esteja a exagerar, ou talvez não, se disser que foi a mulher que de facto amei. E só tinha 17 anos quando a conheci. Quando acabámos, pensei que ia morrer. Fechei-me uma semana no quarto, não queria ver ninguém. A minha mãe deixava-me a comida à porta, demorei quase um mês para voltar a sair de casa. Se não fosse um grande amigo meu que me obrigou a reagir, não sei o que teria acontecido. Estava desfeito, completamente destruído. E, quando algum tempo mais tarde a voltei a ver, senti-me tão mal que percebi que não podíamos viver na mesma cidade. E foi por isso que me fui embora. E foi por isso que estive sete anos fora.
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Já percebeu que também eu carrego uma história assim, que a minha cruz é como a dele, a cruz de uma paixão inacabada, de um amor contido e falhado, a tristeza de ter investido tudo e ter perdido tudo, de termos sobrado num mundo ímpar onde provavelmente nunca conseguiremos encaixar com mais ninguém, porque eram aqueles o corpo e o espírito certos e únicos para a comunhão das almas. Deseja-se muita gente, perde-se a cabeça com algumas pessoas, há entusiasmos, paixões, atracções mais ou menos fatais. Mas amor, há só um. O primeiro. O último. O único e derradeiro. Só se ama uma vez na vida. O João, sempre e ainda o João na minha vida."
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(Margarida Rebelo Pinto - Não Há Coincidências)

Por Mary*

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Assim foi e assim será. SERÁ?

Apesar do meu comportamento em relação ao blog parecer contrário, estava com saudade disso aqui. Não vou tomar o tempo de vocês explicando o porquê do sumiço, mas o que importa é que eu estou de volta. E espero que por um tempo indeterminado.
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TODOS, T-O-D-O-S temos mania de achar que porque fulano fez isso no passado, ele irá repetir no presente ou no futuro. Tudo bem que achar que todo mundo é bonzinho ou que todos vão mudar com o tempo é ilusão, mas sejamos complacentes...
Tenho convivido com pessoas ótimas e outras até confusas. Mas esse negócio de ficar tentando entender cabeça de neguinho, não é graça não, viu?!
Outro dia eu estava comentando que a tristeza não me cabe...e não cabe mesmo. Daí a colocar essa afirmação em concordância com o cérebro e o coração, já é outro problema.

Vou parar de escrever frases soltas e vou tentar costurar tudo isso numa colcha só.

Então...pretendo ser bem sucinta. Estive(estou?) apaixonada, me entreguei e me fudi. (SUPER sucinta, fala sério!) Se valeu à pena? MUITO. Pode ser até que valha ainda...mas se for pra valer, vai valer do meu jeito agora, e num futuro bem distante, mesmo que isso afete até a mim mesma. Isso é discurso de mulher burra, bem verdade, mas quando foi que eu disse que não era?
Antes que comecem a falar que é vingança...deixe que eu digo: É VINGANÇA SIM! E esse negócio de que se come frio, não combina comigo. Quero comer quente mesmo e de preferência PRA ONTEM! Se isso vale á pena? Talvez não...pra um médium umbandista, com certeza, não!

Agora é organizar a mente. Não vou viver em função dessa vingancinha malígna, porque aí já seria burrice demais, mas eu quero PELO MENOS mudar os ares. Pessoas e lugares novos, por favor! E como é que não se condiciona a pensar que nenhum homem presta ou que todos vão fazer a mesma coisa com você?
BOA pergunta!
Assim foi e assim será! SERÁ?!
ÓTIMA pergunta! ;)


Por Jéssica Pinho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Amor Meu

Eu tenho tanta coisa pra falar, sobre meu são João surpresa e perfeitinho, sobre livros e essa gana de leitura insaciável, sobre as ultimas provas e meus pensamentos em geral, que, como já devem ter percebido, nunca são poucos.


Mas hoje quero falar rapidinho sobre Sthefany. Sim, sim, A Sthefany do Piauí. A do Cross Fox. A linda e absoluta.


Nos primeiros dias de fevereiro desse comecinho de ano, eu vi o clipe de um vídeo que estava bombando por todos os blogs de humor que eu lia. E era ela. Com seu espelho, seu blush, seu bonquinho do Shrek, sua banheira de espumas, seu vestidinho de babado e, lógico, com seu carricho pra lá e pra cá. Vi o clip mais de dez vezes na mesma hora. Pro-me-to. Ri de chorar, de rolar na cama. Coisa mais cômica do mundo.


Em uma semana eu já sabia a letra toda já sabia os passos, as caras e os trejeitos da menina. Virou vício. Todo mundo passou a cantar a toda hora, seja dirigindo, seja fazendo pulseira de Nora de Gandhy, seja em plena avenida de carnaval, a muúsica virou hit. Sim, várias pessoas vieram perguntando quem era, se existia mesmo, se não era gozação. E assim foi divulgando o sucesso do momento.


Sábado ligo a televisão depois de quase uma dezena de pessoas me mandarem mensagens e scraps: Sthefany no Caldeirão. E olha ela lá: linda e absoluta. Chorei com a historia dela, chorei quando ela falou que acreditava que o pai ainda tava vivo, chorei com a mão dela chorando no palco, chorei quando ela ganhou o tal Cross Foz amarelo (mais do que merecido, vista a imensa propaganda que ela fez pra Volks.). Emoção total, que eu nunca pensei que aconteceria quando essa brincadeira começou.


Aí hoje entro em vários lugares (orkut, twiiter, blogs, youtube) e vejo como se propagou a faminha da gúria. Longe de mim querer urubuzar sucesso dela, mas, venhamos e convenhamos: é muito fácil gostar de quem aparece no SBT, na Rede Tv, na MTV, na Globo. Muit fácil cantar música de quem canta no Canecão, quem tem madrinha famosa, quem virou celebridade instantânea. Quero ver quem tava lá, cantando no microfone a música todinha, antes mesmo de ela ser notada. Modinhas.. Odeio. Prefiro os bobos e velhos romances.. Então tô até pensando em virar caçadora de talentos, já que me falaram duas vezes hoje que Sthefany deve o sucesso dela na capital baiana à mim, fiel propagadora dos seus vídeos. Não chega a tanto, obviamente, mas sei que ajudei bastante a repercussão do seu nome em certos lugares (faculdade, por exemplo.). E se depender de mim, Sthefany vira estrela. Até boneca já tão pensando em fazer.. E eu louca para comprar!

Anyway, Sthef é musa, é diva, é linda e absoluta. Merece ser aplaudida de pé (mas sem chorar, pra não borrar a maquiagem per-fei-ta que ela faz.). Com os dedos já cruzados e o olho fechado pra Preta ou Claudinha trazerem ela pro carnaval de 2010! E olha que eu não sou mulher, não sou mulher de esperar.. Mas eu conto as horaaas pra te ver. Faço até blusa, Sthef. Vou dançar e me divertir! Porque você é... Demais!


http://www.youtube.com/watch?v=R83_bdb1gJo

(Eu Sou Sthefany)

http://www.youtube.com/watch?v=0bHQbtInJQc

(Sthefany no Caldeirão do Hulk)

Por Mary*

segunda-feira, 29 de junho de 2009

É hoje!

Mary retorna a cidade hoje, às 17h. Estarei lá a sua espera! Saudade demais!
Mensagem para refletir:
A base da felicidade deve nascer na própria mente do homem. Aquele que tem tão pouco conhecimento da natureza humana que busca a felicidade fazendo mudanças em tudo, menos na sua própria disposição, irá gastar a vida num esforço infrutífero e multiplicar os males que se propõe consertar. Samuel Johnson.
Boa semana para todos!
Por Pri

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O amor

Não vou falar de amor e nem estou apaixonada.

Outro dia conversava com um amigo e ele me contava sobre sua vida piriguética-amorosa. Ele está vivendo a fase pós namoro, em que se quer pegar todas as mulheres possíveis, para tentar tirar o atraso (tempo em ficou casado/namorando). E tem certas coisas que só acontecem quando estamos nesta não é mesmo? Você sempre conhece uma pessoa legal, que combine com você, masporémcontudoentretanto na fase errada da sua vida. Quero compartilhar essa situation...estávamos ele e mais 4 mulheres. Ele abriu seu Orkut e tinha uma declaração de uma fulana, dizendo estar apaixonada por ele e o pior...dizendo que iria esperar a página dele virar, o tempo que fosse. Eu comecei logo a cantar: “Ta com medo de amar é? Ta com medo do amor e aí? Deixa a página virar...”. Aí pronto...tava armado o circo! Todas as três mulheres diziam que ele devia dar um gelo nela, ou parar definitivamente de ficar com ela, já que ele não queria nada sério. Diziam que ele estava sendo escroto, que estava iludindo ela. O argumento dele é que eles se davam muito bem (em todos os sentidos), que ela já tinha proposto o afastamento, mas ela mesma o procurava e ele não conseguia dizer não.
Mas a situation dele é grave, ou melhor (ou pior), gravíssima. A cidadã, muito esperta, conquistou todos os seus amigos e família. Inclusive sua mãe. No início tudo bem, mas agora está ficando chato. Muitas declarações e as amigas escrevendo comentários comprometedores nas fotos do Orkut. Ele já disse que ele não quer namorar, que ela é a pessoa certa na hora errada. Quem nunca escutou essa frase? Eu mesma já disse algumas vezes. E já ouvi também. Mas daí ficar esperando a fase mudar...e sofrer...e esperar... Porra nenhuma!! Não me quer, acabou. Não é assim da noite pro dia, confesso por experiência própria, mas se valorize caraleo! Primeiro você!
Eu fui a única que não concordei com as outras mulheres. Acho que ele tem que sair mesmo. Se ela voltou está assumindo as conseqüências. Mas, se em algum momento ela tocar no assunto “nós”, repita novamente a ladainha: “não quero namorar, bla bla bla...”.
E ela tocou no assunto! Óbvio! E ele foi sincero, disse a real, ou como ele mesmo diz: “Joguei o barro”. E ela terminou o pseudo-romance. Já dei o prazo: depois do São João, uma ligação assim, só pra saber como foi o SJ, nada demais! Sei como é...


A vida é tão simples. Nós é que a tornamos difícil. Fácil demais escrever. Eu bem sei disso!


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P.S. 1 Depois de tantos dias de descanso, quero mais.
P.S. 2 Mary* você faz falta.
Por Pri

sexta-feira, 12 de junho de 2009

All the single ladies [and gentleman]

Velho, sabe colé? Eu to cagando pro dia dos namorados. Ca-gan-do. Não, nem vou começar aqueles protestos politicamente corretos de que é um dia criado pelo comércio e pelo capitalismo, porque apesar de eu achar que seja isso mesmo, eu odeio coisas politicamente corretas. Eu gosto é do errado, da baixaria, da putaria, mas, opa, vamos abstrair e voltar lá ao assunto.
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Então, penso aqui com os meus botões que eu já passei da idade de ficar na merda porque não tenho ninguém pra passar dia doze de junho juntinho. Quer dizer, tudo bem aquela deprê báaasica que rola quando você tem 15 anos e vê a menina que você mais odeia no mundo recebendo uma porra de um buquê na porta da sala do colégio, mas.. Agora já deu né? Tipo, eu até piro em algumas situações por estar solteira, como ir num casamento com sua amiga [e o namorado dela] e chegar lá e ver milhões de outros casais, fora os noivos em si, que juram amor eterno e dão todo aquele clima de final de filme da Disney pra noite. Mas chorar rios de lágrimas e dizer que vou passar o dia na cama, de mal com o mundo, porque alguém chegou e inventou que hoje era dia de se ter um amor? Para né?
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Tudo bem, eu até concordo que a mídia, as lojas, os filmes escolhidos pra passar no dia e todos os corações pela cidade a fora não colaboram, mas vamos pensar pelo lado bom? Não tem espera em restaurante, não tem pagação de mico de pegar fila do motel com o carro no meio da rua, não tem que rodar shopping pra comprar um presente que valha, não tem gastação de dinheiro, não tem decepção com o que esperava da noite.. Pô, será mesmooo que é tão importante assim? Sei lá, sou meio avessa a clichês de datas. Odeio réveillon e meus anos-novos geralmente se resumem a uma companhia boa, uns fogos de artifício e eu dormindo cedo. Tambem to mifu pra Páscoa e coisas do gênero, então neeem me incomodo em jejum de carne, peru de natal e afins. Feriado bom é feriado de festa, então fico no Carnaval e no são João e não se fala em mais nada.
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Pra quem se incomoda imensamente em estar só nesse dia fuleiro, tenho pouco a dizer: meu, vai tomar uma! Vai curtir seus amigos, vai dançar um forró, vai fazer uma reunião pra falar mal de alguém, vai cantar Silvano Sales no Júlio César, mas pelo amor de Jeová, não entra nessa onda de quero-me-matar porque nem rola. Nem combina, cara. Relax, take it easy, relax, take a beer.
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Por Mary*

domingo, 7 de junho de 2009

Vontade de mudar sem ainda saber o quê.

Era um scrap [ou melhor, uma série deles] para Nanda via Orkut, mas achei que falou exatamente o que eu tenho pra dizer nesse domingo tedioso de estudo e Tv. Sabe quando ás vezes a gente vai deixar um simples recado dizendo que tá com saudade e abre o coração? Pois é, deixemos extrapolar então: que vire público.
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"Sabe que eu tava pensando hoje? Que eu estou enjoada de tudo isso aqui. Aqui, ali, aí, sei la, cansada das mesmas coisas. Aí lembrei de um scrap que eu mandei pra você uma vez falando disso e eu queria até procurar ele, porque acho que é justamente o que eu to sentindo [de novo]. Mas aí eu nem lembro se foi scrap ou depoimento e meio que desisto.
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Velho, eu tava assim a uns meses atrás [2], aí eu queria ficar em casa. Pensei que se eu voltasse a sair, eu ia melhorar e adivinha? melhorei. E então eu sempre acho que a solução é eu sair mais, esquecendo que cada vez que eu saio mais, eu enjoo mais rápido das coisas e aí vira um ciclo sem fim do rei leão e, convenhamos, o simba demora muito tempo pra ter a burrinha da felicidade passando na porta da casa dele. E eu não quero mais esperar.
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Sabe, eu fico aqui pensando que eu to vivendo minha vida esperando coisas que vem e vão e eu começo a esperar outra coisa e ela chega, e vai embora e eu só penso: oh, acabou. QUE PORRA!
Eu não quero mais viver de espera, contando no relógio o tempo que falta pra isso ou aquilo, olhando o calendário a todo momento, vivendo dias programados. Sacolé?
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Eu to achando que eu to ficando velha e, não, não me fale que é paranóia minha, porque não é. Cara, eu to com 23 anos e com essa idade minha mãe me tinha e eu não tenho nem um diploma de faculdade. PQP, eu não tenho nem um namorado, nem um paquera. Não que eu esteja atrás de um. Eu ultimamente não aguento nem a mim mesma, imagina uma pessoa cheia de defeitos e chatices que te decepciona por não caber justamente nos seus sonhos. É, Cazuza diria que eu não sei amar, mas foda-se Cazuza, se ele soubesse tanto assim de tudo, ele não teria morrido por culpa própria.
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Velho, eu queria ir pra Minas e ficar lá até o dia que me der na telha voltar. Mas ai eu penso que eu deveria ter largado mão de ser imatura e começado a criar vergonha na cara.
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Cansei, cansei mesmo, das mesmas pessoas, lugares, conversas, pagações de sapos, da faculdade e de casa. Eu quero pedir ALTO pra algo mudar, porque eu sei que quando a gente pede alto as coisas, elas tendem a acontecer. E eu nem to com medo daquele esqueminha de "cuidado com o que você deseja", porque, foda-se, eu não aguento mais esse marasmo. Mesmo que eu esteja me afogando em alto mar, quero tempestade. Eu quero viver tudo que há pra viver, eu quero me permitir, eu quero SAIR DAQUI.
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Cacete, eu to enlouquecendo. É essa otite desgraçada que fez as bactérias entrarem na minha cabeça e agora elas comem meu cérebro e eu não consigo ser sensata. Alias, eu já fui sensata alguma vez? Pois bem, estou pior, então. "
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Por Mary*

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Se eu tivesse uma história pra contar, um baião que te fizesse dançar..

Na minha busca por um são João perfeito, fiquei indecisa se o que eu realmente queria era gastar um dinheiro gigante [que eu nem tenho] pra alguns dias de festa regada a cerveja free, bandas de axé e forró [sim, toda festa na Bahia tem que ter um tico de axé], uma casa com chuveiro frio, chão frio e banheiro sujo, muita gente e poucos “brothers“. Aí percebi que nem tava afim dessa relação de pouco beneficio pra muito custo. Me surpreendi. Porque a única vez que não fui viajar nesse feriado, foi em quando a festa se resumia a um único fim de semana e eu tava totalmente sem saco de tanto trabalho pra pouco tempo. Fora a deprê que tava instalada e me fazia querer casa, tevê e livros.

Assim, quando decidi não viajar esse ano, fiquei invocada pra descobrir se o que me impedia de resolver tudo era alguma tristezazinha que se instala la no fundo e as vezes a gente só nota quando acontecem coisas assim. Mas vi que não.. Era só uma racionalidade exacerbada, uma previsão de que eu até iria me divertir, mas nada que valha a pena.

Não sei. Me vejo ultimamente meio contrária à festas grandes, essas que fatidicamente acabarão em pegação, bebedeira, música alta e multidão. Fora o carnaval, que me pega de jeito e me deixa encantada, prefiro, digamos, sentar num buteco com uma mesa cheia de amigos pra tomar uma [ou melhor, várias]. Me agrada mais, me traz mais risadas, me rende melhores memórias, me faz bem. Gosto é de conversar, resenhar, contar e ouvir historias, discutir coisas, falar da vida dos outros [sempre!], fazer piada. Ficar em pé, esperando por um show de 2h, na chuva, no vento, com milhares de pessoas desconhecidas e incompatíveis, me emperiquitar toda todo santo dia, dormir pouco [e mal] e ainda pagar por isso...? [Bocejo] Não, obrigada, eu passo.

Me disseram que eu to ficando velha. Mas, contrariando a normalidade, comecei a perceber que isso pode até ter um bocado de influência dos anos que se passam, mas é mais uma questão de aprender que nem sempre essas atrações de “grande putaria” me deixam animada. Alias, cada vez menos elas trazem as alegrias que traziam antes. Então, pra que insistir? Deixo para a galera de 18 anos que, confesso, era composta por mim mesma a alguns anos atrás. É quando isso tudo é novidade,essa liberdade, essa farra e essa animação de aproveitar-tudo-ao-mesmo-tempo-agora-porque-amanha-acaba. Hoje, quero tantas outras coisas, mas, ao mesmo tempo, quero menos. Só desejo meus amigos, algumas muitas cervejas e um lugar de encontro. Mais fácil ou mais complicado?


Por Mary*

sábado, 30 de maio de 2009

Conto de fadas? Me vê um documentário, por favor!

Uma coisa que ando percebendo ultimamente é como as pessoas se apaixonam e depois não conseguem viver esse sentimento, seja porque é uma paixonite platônica que não se realizou, ou por causa da distancia, ou porque havia incompatibilidade de interesses na relação.
Aí comecei a perceber que a gente tem que ser mais racional na vida. Tá, é lindo essa historinha romântica de amor a primeira vista e felizes para sempre, mas na realidade.. Nunca é bem assim. Pra dar certo, tem que ter junção de somente duas coisas: o querer estar junto com o poder estar junto. Um dos dois sozinho, nem presta.
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Que tinha que ter o querer, todo mundo sabia. Relação por conveniência, por comodismo, por medo de solidão, eu nem discuto mais. É colocar um dos quesitos mais importantes da sua vida no lixo. E sim, eu acredito ainda que é primordial é mesmo o amor e é impossível ser (completamente) feliz sozinho. Minha alma romântica teima em ficar lá no fundo puxando a barra da minha saia, pedindo pra ser lembrada.
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Mas o que eu comecei a ter como teoria dogmática é que a gente precisa saber escolher um amor que a gente possa viver, não somente que a gente queira viver. Não sei se é porque eu comecei a achar trabalhoso e vergonhoso demais correr atrás de algo, mas não vejo porque as pessoas se dão ao trabalho de lutar pra dar certo coisas que obviamente não darão. Tá, tá, “vamos viver tudo que há pra viver”, foda-se por quando tempo isso durará. Mas é justamente aí que o bicho pega. Não é perder um pouco de tempo e de vida ficar a espera de quem um dia, quem sabe, a gente possa ficar junto de vez?? Não era mais prático achar alguém que coubesse exatamente nos seus sonhos, no seu caminho? Ok, é beeem mais difícil e talvez até menos impulsivo, mas.. Com a idade [ops, maturidade!] que chega, começo a ver amores impossíveis como uma fantasia que não faz bem. Aquilo que sonhamos e aquilo que a realidade é as vezes não pode coincidir. Se tem mais sofrimento que sorrisos, se passa mais tempo longe que perto, se tem mais passado que futuro.. Por que continuar?
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Sei lá. Posso estar falando da boca pra fora e quando for passar por alguma situação que todo mundo diga “cai fora..”, eu esteja lá, de dente à mostra, achando tudo lindo e com um prognóstico bom. Mas acho que minha tendência é querer o real, o possível, o que me prova que tem a chance de existir, porque é pra ser, não porque eu quero que seja. “All you need is Love” já ficou pra trás na minha cabeça. Quero é novidade: relacionamento adulto, como quer que isso seja. Conto de fadas à la Disney não me encanta mais.. Não serve o imaginável, manda por sedex para as meninas de 15 anos. Somente o possível. Somente.
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“Porque é que é sempre tão difícil acabar as relações, mesmo quando já estão acabadas? Porque é que uma pessoa tem tanta relutância em enterrar os mortos e cortar laços que sabe que não servem absolutamente para nada senão para nos empatar a vida e atrasar a existência? O João passa a vida a queixar-se de que o casamento com a Sofia foi um erro e não faz nada para mudar a situação. Ninguém faz nada nesta merda de país, preferem todos aderir ao sistema em vez de dar uma volta à vida.”
(Margarida Rebelo Pinto - Não Há Coincidências)
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Por Mary*

sábado, 23 de maio de 2009

Durma,medo meu

Fiquei agora pensando nessa ânsia que a gente de viver tudoaomesmotempoagora. Prometo, acredito mesmo nessa pegada de andar a 80 por hora. É tudo mais divertido com o vento batendo no rosto, o cabelo voando, os quebra molas fazendo o carro voar e o prazer das curvas fechadas. Sempre que alguém me pergunta, eu digo pra se jogar, de cabeça, mesmo que seja em piscina vazia: o mergulho vale o baque. E convenhamos que é melhor do que ficar na beirinha molhando a ponta do pé. Quero trampolim, montanha russa e pipoca de panela com a tampa aberta. Não suporto gente com medo de experimentar, de ousar, de querer. Tenho ódio dos meus próprios receios diante da vida. Acho que existe uma linha tênue entre cautela e covardia e é meio difícil decidir quando você está demais ou quando poderia ousar um tico mais. Se pudesse botar em prática minhas idéias loucas, tava arrumando uma mochila [gigante, lógico, que nunca soube fazer mala pequena], tirando a poeira do passaporte e preparando o estomago pra pimenta, o pé para as musicas dançantes e o coração pros dramalhões.Ou tava pelo menos dividindo quarto em republica mineira, trocando a cerveja gelada pela cachaça que esquenta o inverno de bota e anima o sertanejo. Sei lá. Não sei até onde a barreira que me impede é real ou feita de um bocado de tijolinhos de insegurança. Penso na saudade, no tempo relativamente perdido, nas questões práticas [leia-se: dinheiro], na solidão, na ousadia necessária, na falta de um porto seguro. Preciso quase de uma mão pra segurar a minha e dizer para eu ir, sem medo, porque existem pés na frente abrindo caminho. Nunca aprendi a ser sozinha. E nem sei se vou. Quando olho para os meus planos de futuro, me sinto numa bolha de plástico, como se nunca fosse realmente sair desse marasmo, desse casulo que a gente cria por proteção e comodismo. Queria quebrar a inércia que meu destino tende a seguir, experimentar coisas novas, viver com os sentidos, ter historia pra lembrar, viver tudo que tenho pra viver. E eu tenho tanto.. Só tenho que começar a sair do plano das idéias, Platão. Ensina?

Por Mary*

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vinte e Três

Aniversário contrariando as expectativas e se tornando um dia pra lá de bom.

Pra inicio de conversa, já comecei a comemorar com na sexta, com direito a parabéns à meia noite num bar cheio desencadeado por telefonema de Floripa no ouvido. Acabei a noite no lugarzim que mais odeio de Salvador [fish market], mas quem passa a virada tomando uma com os amigos não tem muito do que reclamar. Bacana que só.

Sabádo, dia oficial da completação de anos, bateção de perna atrás da Melissa mais linda, almoço báaasico com a família e preparação rumo a Julios. Presença de pessoinhas essenciais, cerveja a rodo, risadas, presentes, carinhos e amores. Burguer King com copo quebrado e carteira perdida [e recuperada] não podia faltar pra finalizar tudo perfeitamente.

Não sei bem retribuir demonstrações de afeto, mas agradeço imensamente a todos que se fizeram presentes, fisicamente, no telefone, por Orkut, que seja. Me fizeram esquecer a nóia da síndrome de Peter Pan que vem mais intensa a cada ano e aproveitar o dia com uma leveza indescritível. Aprendi a abstrair quem me decepciona, quem esquece, quem não se importa e só me foco no que me faz bem. E o que faz bem, me faz TÃO bem.. Como disse, os melhores presentes não vem em caixas. São vocês.

Por Mary*

terça-feira, 12 de maio de 2009

Decepções

Ando meio decepcionada com as pessoas. Sei que não devo criar expectativas em relação as atitudes das pessoas. Mas algumas coisas são inevitáveis. Às vezes acho que estou vivendo no meio de cobras e não devo confiar em ninguém. Não gosto disso. Me entristece. Mas costumo dizer que o mal é muito bem organizado. Achar que porque eu faço o bem, todos fazem o mesmo é tolice. E das brabas!
Não sei lidar com decepções. Isso é um fato. E como diria uma amiga minha: "Contra fatos não há argumentos!".
No mais, tenho pós esse fim de semana e não queria ir! Prometo! Aliás não teve um fim de semana que fui para Feira com vontade. A coisa boa é que é niver da minha sister do meio!!!!
Quero encontro PT pra melhorar o ânimo desse blog.
Por Pri - Coração Sorvete Quente

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Tempo Não Para

Falta menos de uma semana para o meu aniversario. Meros 5 dias e eu estou tendo uma das piores crises de idade que já vi. Não sei nem se posso culpar só a data por todas as minhocas que perfuram o terreno já naturalmente fértil da minha cabeça. É uma mistura de idade, formaturas, responsabilidade financeira, estabilidade amorosa e cidades. Difícil de entender. Vamos tentar ir por partes.

*

A idade. Sim, eu sempre odiei completar anos, ao contrario da maioria das pessoas normais. Mas quem disse que eu faço sentido? Bem, sempre achei que a fase que estou vivendo na época em questão é a melhor do mundo e quando vem um aniversário bater na porta e lembrar que esses dias tão bons estão passando, confesso, dá um tremendo desespero. Eu sei que vocês vão pensar: ok, mas se no próximo ano você continua achando que ta vivendo muitobemobrigada, pra que esse drama todo? É que eu tenho essa queda pelo drama e uma quase certeza que o jeito que eu curto a vida não poderá ser curtido daqui a algum tempo. Seja porque os interesses serão outros, seja porque haverá complicações na vida, seja porque eu não vou ter vontade. Mas essa síndrome de muito louquismo agudo não pode durar para sempre. E eu desaprendi o sabor da vida sem sal. Só sei viver intensamente.

*

Digamos que as finanças vem juntamente à formatura, assunto que eu não agüento mais ouvir nas rodinhas que se formam diariamente no gramado do MeV em uma mesa de bar qualquer. É muita idade pra pouca conquista. E quanto mais o tempo passa, mais eu me vejo atravessando a linha de chegada, sem saber muito bem o que fazer com o prêmio na mão. Já passei da fase das dúvidas por qual caminho seguir, agora é algo mais concreto: como percorrê-lo? Um dia deitei a cabeça no travesseiro de tarde e tive uma agonia imensa, quase um ataque de pânico em pensar em terminar a faculdade sem estar com garantias concretas. É pavoroso. Então, quando eu vejo as pessoas num transe pra se formar, eu me pergunto se o desespero que cresce em mim é passageiro ou se é um prenuncio do que vem pela frente. E o medo bate.
*
E.. O amor, ahhh, o maldito amor. ¬¬ Pelas minhas contas casamenteiras, haveria de começar um namoro quase que imediatamente, para poder estar lá na frente com meus 30 e poucos anos muito bem casada e à espera do primeiro filho. Mas pergunte se eu tenho pretendente a alguma coisa.. Aí vem casórios de amigas de colégio e namoros intermináveis de outras tantas pra mostrar o quanto você é sozinha e perdida na avenida. Porque essa vida de bacanal cansa. E eu já me sinto numa fase mais tranqüila, de mão dada na beira da praia e viagem junto no ano novo. Mas, ao mesmo tempo, sei que não vou largar coisas preciosas como Noras de Gandhy e férias em Brasília com a família. É um meio termo da inconstância. Acabo não tendo a plenitude de nenhuma das duas coisas, como se fosse uma fase de transição.. E mudança é chato. Quero lado A ou B, cansei desse chove-e-não-molha eterno. Quero doses cavalares de emoção. Seja como for.
*
Sim, eu sei que estou complicando e um mero dia no meio de tantos não devia me fazer pensar tanto assim. Mas tenho queda pela incucação e datas que me lembram que o tempo está passando absurdamente depressa [réveillon acompanha esse drama também] me deixam numa nostalgia, uma saudade gigante de tudo que passou e,ao mesmo tempo, uma pré ocupação do futuro que chega à galope. Troubles, troubles.. Por que o relógio não anda ao contrario e nos deixa mais novos, libertando a gente de responsabilidades de todos os tipos? Por que que a gente não fica jovem eternamente? Só sei que cada ano que passa a maturidade anda batendo mais forte na porta.. E eu insisto em não atender.
*
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara..
[Paciência - Lenine]
*
Por Mary*

terça-feira, 5 de maio de 2009

O que está acontecendo?

Definitivamente hoje vai ficar marcado na minha mente. Que chuva é essa? A cidade toda parou. Quem saiu cedo conseguiu chegar a seu destino (eu). Os alunos chegando para a aula parecendo pintinhos e outros chegaram até de bota! Até meio dia haviam ocorrido 79 deslizamentos, o Dique do Tororó transbordou. O dique transbordar para mim foi o mais chocante! O meu bairro (Imbuí) qualquer chuvinha alaga e hoje não foi diferente! Até agora (18h) ainda tem água aqui na rua e o trânsito está bem lento.
"...o mundo está ao contrário e ninguém reparou..."
O fim de semana foi tranquilo. Fiquei em casa porque era fim de mês e o dindin não tinha saído. E sem dinheiro faz-se o quê? NADA. Aproveitei para organizar algumas coisas do meu experimento e estudar! Acho que agora já voltei a rotina de estudar. Que bom. Mas ainda é pouco.
Quinta é niver de minha mana. Mais um ano comemorando à distância. Espero sinceramente que seja o último ano...
Por Pri

quinta-feira, 30 de abril de 2009

"Um dia ela já vai...

...achar o cara que lhe queira, como você não quis fazer."
Quase duas semanas sem escrever nada, por causa da minha internet. E hoje mais uma luta. Essas duas semanas tem sido corridas: curso, Feira de Santana, imposto de renda, crise financeira. E, no meio desse tumulto, momentos de reflexão sobre alguém que está (estava) na minha vida, ou melhor, no meu pensamento.
Resolvi virar a página definitivamente. Agora sim. Chega de pensar no "se", "mas" e tantas outras condicionais para me apegar ao nada. Nada. O orgulho dita todo esse envolvimento, e por mais que já tenha tentado fazer ele esquecer o passado e viver o presente, o orgulho está ali presente a todo o momento. Já tentei entender o "porquê" mas não posso viver relembrando o passado e o presente. Isso já me desgastou demais. O que passou não voltará. Isso é um fato e contra fatos, não há argumentos! Portanto estou deixando ele ir, estou deixando o apego de lado, a posse, desprendendo-me. Afinal de contas, é tudo mentira. Ele mente. Oh!
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Pensando nele, lembrei-me de um texto de Caio F. Abreu que acho formidável e recomendo a leitura (disponível na internet). Um trecho que me lembrei hoje:
"Hoje, acho que sei. Um dragão vem e parte para que seu mundo cresça? Pergunto - porque não estou certo - coisas talvez um tanto primárias, como: um dragão vem e parte para que você aprenda a dor de não tê-lo, depois de ter alimentado a ilusão de possuí-lo? E para, quem sabe, que os humanos aprendam a forma de retê-lo, se ele um dia voltar?"
Caio Fernando Abreu - Os dragões não conhecem o paraíso
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Minha vida está tão doce, que esse amargo não cabe nela.
Por Pri

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tudo o que ela queria era se divertir um pouco.

Sabe o que é? Eu odeio essas coisas. Odeio me sentir uma menina de 15 anos com palavras entaladas na garganta, vergonhice e indecisão. Odeio não saber o que pensar e como agir. Odeio "achismos". E odeio o jeito como não consigo parar de filosofar as coisas que me enlouquecem a cabeça, nem por um minuto.
Por que tem que ser tão complicado?
Quero sair do casulo auto protetor e me jogar de novo na vidinha fácil de antes. Quando era dia após dia sentada numa mesa de bar, numa lanchonete, num chão de quarto, sem ganhar nada, mas sem me decepcionar também. Era mais divertido, mais simples.
Sim, eu sou a inconstância em pessoa. E como diz Jhess, metade de mim é dengo, e a outra também. Então pensamentos que se transformam em agonia só me fazem pensar no melhor jeito que conheço para tirar as besteiras da cabeça: putetê. Que venha.


Não sei amar pela metade; nunca soube. Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre".

Por Mary*

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O essencial é invisível aos olhos!

Feriado debaixo de chuva, programas super lights, encontro PT tendo aquele valor nas minhas últimas decisões e muitas, muitas surpresas. No último dia do feriado estava conversando civilizadamente com meu pai, o que é surpreendentemente raro, e ele simplesmente olhou para mim e disse que nunca conseguiu amar tanto uma pessoa como ele me ama. Fiquei muda, não consegui responder nada. Depois ele seguiu dizendo que tão cedo eu entenderia, mas que um dia, quem sabe, eu ainda iria o agradecer. O dia passou e eu ainda continuo estarrecida com aquela atitude dele. Não que eu ache que ele seja seco de sentimentos ou vazio. Mas ele é antigo, bronco e eu diria que meio amargo também. Minha mãe ouviu a história toda e depois veio me perguntar se eu tinha feito alguma coisa...acho que rolou um ciumizinho da parte dela! ( Não importa o que você fez do seu passado, mãããe! o/)
Enfim tomei coragem para enfrentar a parte mais doce da vida. As sisters têm grande mérito. Tá aí a vantagem de ser a irmã mais nova: conselhos das pessoas certas, nos momentos certos e nas horas exatas! Queria poder transformar o que eu estou sentindo agora em palavras, mas ainda é tãããão difícil. Mas vou tentar expressar deixando uma parte de um dos presentes que mais gostei de ter ganhado em toda minha vida:

" Se não tem amor - faça o que quiser, saia à procura de todos os deuses da terra, participe de todas as atividades sociais, tente acabar com a pobreza, entre na política, escreva livros, escreva poemas - você é um ser humano morto. Sem amor, seus problemas aumentam, multiplicam-se interminavelmente. E com amor, faça o que quiser, não há risco, não há conflito. Portanto, o amor é a essência da virtude.

[...]

O amor não é sentimento nem romantismo, nem depende de alguma coisa, e esse é um estado bastante árduo e difícil de entender ou no qual se encontrar - porque a nossa mente está sempre interferindo, limitando, perturbando o seu funcionamento. Portanto, importa compreender primeiro a mente e seus modos de proceder; do contrário, ver-nos-emos vítimas de ilusões, de palavras e sensações que significam muito pouco.

[...]

O amor e a solidão não podem ocupar a mesma casa; quando há sensação de solidão, o amor não está presente. Você pode ocultar a solidão sob a palavra amor, mas quando o objeto do seu amor já não está com você ou não responde, você toma consciência do vazio, fica frustrado. Usamos a palavra amor como forma de fugir de nós mesmos, da nossa própria insuficiência. Apegamo-nos à pessoa a quem amamos, ficamos com ciúmes, sentimos a sua falta quando ela não está presente e sentimo-nos totalmente perdidos quando ela morre; e então, buscamos conforto em alguma outra forma, em alguma crença, em algum sucedâneo. Será que tudo isso é amor? O amor não é uma idéia, resultado da associação; o amor não é algo a ser usado como fuga da nossa própria desgraça - e quando o usamos desse modo, criamos problemas insolúveis. O amor não é uma abstração, mas a sua realidade só pode ser vivenciada quando a idéia, a mente, não é mais o fator supremo. "

Sobre o Amor e a Solidão - Krishnamurti

Amem! Ame a si mesmo, aos seus pais, irmãos, amigos, a sua profissão, a sua religião, ao seu inimigo (por mais difícil que isso seja), ao seu cachorro, ao seu corpo, a sua VIDA!! E se mesmo assim, não conseguir amar nada nem a ninguém, reflita: Como é estéril a vida sem amor!

Por
Jhess Romântica!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Todo dia ela faz tudo sempre igual..

"- Só faltam mais quatro anos.
Emma virou-se para olhar pela janela. Era difícil pensar em termos de anos quando não se sabia direito como sobreviver às duas próximas semanas. "
[Segredos - Nora Roberts]

Cansada da rotina que parece nunca ter fim. Acabo vivendo em contagem regressiva, numa espera silenciosa. Só mais dois dias, só mais um dia..
Vontade zero de fazer coisas que não sejam do meu agrado. E poucas coisas são.
Quando é que vai mudar?

Por Mary*

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O que ela quer não é o que ela tem.

Quero um avião. Quero um filme que me consiga manter compenetrada por duas horas inteirinhas. Quero a Siciliano inteirinha, para ocupar a todo momento minha mente com histórias que não sejam as minhas. Quero amigos perto. Quero Brasília. Quero Dawson´s Creek, pra acreditar novamente que existe amor. Quero ter coragem pra mudar externamente coisas que mudei internamente. Quero fugir pro México e ter dramalhão romântico, tequila e música caliente. Quero prever o futuro e esquecer o passado. Quero uma filha. Quero estágio remunerado que se encaixe na minha vida. Quero um são João perfeito. Quero ver filme da Disney. Quero dar risada até me jogar no chão. Quero bala ácida de morango. Quero andar na neve. Quero forró no Mev. Quero ter a certeza que consigo. Quero aulas gostosas. Quero voltar no tempo. Quero por do sol no Porto da Barra. Quero coragem. Quero minha casa. Quero dançar forró. Quero uma York Shire. Quero escrever um livro. Quero esquecer essas coisas que me fazem mal só de pensar. Quero escova definitiva. Quero um show da Legião. Quero uma letra bonita. Quero uma bolsa carteiro branca. Quero meu carro. Quero ficar boba alegre. Quero abrir meus olhos para certas coisas. Quero dormir junto na chuva. Quero ter unhas enooormes. Quero uma televisão no meu quarto. Quero abraço apertado. Quero torta de prestigio da Doces Sonhos. Quero embebedar numa festa perfeita. Quero mão na mão e cafuné numa van. Quero entender certas pessoas. Quero muitos cílios gigantes. Quero roupa nova sem ter que experimentar. Quero fazenda. Quero ele. Quero emoção emotiva. Quero sentir em mim e no outro. Quero muito, mas muito mais. “A vida não pode ser só isso, a vida não pode ser só isso, a vida não pode ser só isso...”

Por Mary*

quinta-feira, 16 de abril de 2009

De volta pra casa!

Depois de quase 3 semanas sem postar, cá estou eu, quase banida da PT pela falta de compromisso com o blog.
Semanas longuíssimas, exceto a última. Muito estudo, muito trabalho, MUITA diversão e um misto de sentimento que nem Jesus quer me salvar dessa. Bom...em meio a uma aula e outra surgiu um tempo livre e resolvi escrever um post digno do blog PT, mas aconteceram tantas coisas, que as linhas que eu havia escrito já não são mais necessárias e por isso resolvi escrever o que desse na telha.
Odeio que me estigmatizem. Odeio que façam e falem coisas ACHANDO que eu vou pensar isso ou aquilo. Odeio gente que pensa que é espertinha e tenta me fazer de idiota pelo simples fato d'eu ter 18 anos. Eu posso até ter cara de otária, mas acredite...tô longe disso! Preciso parar de pensar que todo mundo é igual e de achar que as pessoas são perfeitas. A verdade é que todos vão te machucar SIM! E eu não estou sendo pessimista. Uma figura que é de fundamental importância na minha vida costuma dizer que um pessimista é um otimista bem informado, e hoje eu consigo concordar com ela! Cansei de jogos. Acabou a graça, acabou a paciência, acabou o tesão diante de tanta incerteza. Acredito que todos temos problemas, desde uma unha do pé sem fazer a três meses até uma tia recém operada com três pontes de safena, mas nenhum, NENHUM, meche tanto com o nosso emocional quanto os ' problemas ' do coração. Concorde comigo...o seu sentimento oscila de amor para ódio em fração de segundos, no mesmo tempo que você está triste, você está feliz, mesmo não tendo certeza de nada, talvez até fantasiando tudo e pagando uma de menininha, sem contar as várias vezes que você fica viajando no Fantástico Mundo de Bob! Aí o tempo passa, você continua com a sua vidinha de ilusões e esperanças, até que o diálogo que era pra ter acontecido a décadas atrás acontece. Ótimo. Ótimo mesmo seria se tivesse acontecido quando eu achava que deveria acontecer. Talvez abrir mão de um sentimento fosse um tanto drástico, mas quando se pensa nas palavras ditas, palavras que machucaram e ainda machucam, num medo profundo do que possa acontecer...tudo volta a ser duvidoso. Pode ser que a solução seja voltar a ser menininha mesmo, certeza de que pelo menos o meu pai iria adorar isso. Mas como diria Lulu: "...e não há tempo que volte amor..."
É lógico que eu quero um amor que seja bom pra mim, mas esse negócio de procurar até o fim, definitivamente, não combina comigo! " [...] vamos nos permitiiiir! " o/

O encontro PT hoje na casa da sister Pri foi ótimo. Enfim EB marcando presença. Saudades dos vários encontros nas férias ;/


Por
Jhess!

terça-feira, 14 de abril de 2009


O feriado da Páscoa foi ótimo, só não perfeito porque faltou o encontro PT. Mary já postou que não foi e não entendi NADA! Fiquei triste e até achei que ela tinha enjoado de mim, ou melhor de nós! Mas como somos sisters (calma Teca, não fica com ciúmes não! Você é sister de sangue!), já estamos programando outro encontro. Curtimos Silvano Sales, Adão Negro, Negra Cor (que praticamente cantou nosso CD Verão 2009), Estakazero, Rapazolla, Harmonia do Samba! Bebi não sei quantos "Príncipe Encantado", como diz minha irmã Perla. Me diverti horrores e quase tudo era motivo para imaginar o que Mary ou EB estariam achando se eles estivessem lá...


Saudade de rever todo mundo, sentar para beber ou simplismente bater papo. Foi tudo tão intenso, que agora sinto falta. E o tempo anda corrido demais. Por falar em tempo, minha mana já vai embora...a casa vai ficar vazia novamente. A criança da casa vai embora e espero sinceramente que seja a última vez.


Saudade mata a gente.
Boa semana para vocês
Pri



segunda-feira, 13 de abril de 2009

Could you be loved and be loved?

Tanto pra falar e nenhuma palavra pra traduzir. Melhor não pensar. Eu penso demais, o problema é sempre esse.
(Genivalda)

E acabou que eu nem fui pra Nazaré. Não me pergunte o porquê, não sei explicar. São sensações inexplicáveis que acontecem de tempos em tempos e me tiram um tanto da vontade de fazer o que quer que tenha que ser feito. Começo a achar que coisas que antes me davam imenso prazer não farão graça e não há motivação suficiente pra tentar. Aí eu me fecho num casulo invisível, meio que buscando uma proteção do mundo externo, meio que protegendo os outros de mim. Buscando uma solidão, um retiro filosófico, um momento pra mim. E nem é tristeza, nem nada. Uma estranheza, eu diria.

Se falta algo? Sim, falta. Talvez até faltem várias coisas. Mas só uma delas que tem uma ausência barulhenta. Porque, sem, não há razão, não há porque. A vida fica assim, meio sem encantamento, mesmo que se passe o dia a dar risadas; meio vazia, mesmo que o tempo seja todo ocupado; meio sem sentido, mesmo que esteja tudo no seu devido lugar. Deito na cama pensando em que dia vou voltar a ouvir meu coração bater novamente. Escola de samba de verdade, digo, não esses ensaios que vez ou outra fazem confusão no meu peito. Porque não existe nada melhor que borboletas no estômago à toda hora. E elas dão uma saudade..


Falta tanta coisa na minha janela, como uma praia
Falta tanta coisa na memória, como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio, quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência, que me desespero
Sobram tantas meias-verdades, que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos, que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço, dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer, que nunca consigo
[Teatro Mágico - Sobra Tanta Falta]

Por Mary*

terça-feira, 7 de abril de 2009

Queridos muito obrigada pelas orações e energias positivas. Apesar de minha tia não ter sido operada hoje, ela estava bastante animada! Isso acalmou a todos nós! Estávamos nervosos devido a informações truncadas, por isso meu pedido desesperado hoje de manhã. A cirurgia deve ser realizada na segunda-feira.
***
O fim de semana foi atípico. Sexta fui para um aniversário e me senti com 15 anos...bebi pouco, fiquei bêbada e ainda acordei com uma ressada fdp! Não curti o aniversário, os amigos e nem Gu que chegou do Espiríto Santo...
Domingo foi o dia internacional da atividade física! Vocês praticaram alguma??? ha ha ha. Encontro PT no Burguer King, na mesma mesa de sempre! Horas de resenha e muitas risadas...eu me divirto tantoooo.
Sabe quando você acha que está feliz com determinada situação ou tendo certaocomportamento e depois que o fervor do momento passa você se pergunta porque você fez isso ou se submeteu a determinada situação? Uma felicidade momentânea e a tristeza que vem depois é grande...um vazio, um nada. Uma mistura de emoções tomou conta de mim no domingo e ontem parei para refletir. Eu sei que tudo muda o tempo todo e sou um excelente exemplo, quem me conhece pode dizer. Sei também que temos que viver, nos permitir! Mas cheguei a conclusão que migalhas não me satisfazem, por mais que as migalhas sejam muito boas.
"Vamos começar colocando um ponto final, pelo menos já é um sinal de que tudo na vida tem fim" Paulinho Moska - Tudo Novo de Novo
Por Pri

Um pedido

Tenho tantas coisas para compartilhar com vocês mas, por hora, gostaria de fazer um pedido a todos vocês...crentes, revoltados, agnósticos. Uma querida tia vai fazer uma cirurgia cardíaca de emergência. Fomos surpreendidos com a notícia ontem a noite e estamos todos muito surpresos e temerosos, é claro. Então estou aqui para pedir a vocês que rezem um pai nosso, uma ave maria, ou simplismente tenham um pensamento positivo para minha tia. Ela se chama Maria Vaz de Souza Contes Fortunato.
Mais tarde volto.

Pri

sábado, 4 de abril de 2009

Meu milhão é seu, Pri!


Gente, a Priscila acabou de ganhar a prova do líder no BBB 9 e conquistar sua vaguitcha na final! Vontade de ter uma grade de cerveja aqui do lado, pra bebemorar por ela. Seráaa que finalmente alguém que eu torço vai ganhar essa budega? Espero que sim, temo que não.

Eu na verdade verdadeira comecei torcendo pela Fran, pelas maluquices e besteirois que ela vive falando pela casa. As edições dela são sempre as melhores, com pérolas como "conversionário" e "remédio de faixa preta". Mas ela foi se perdendo no caminho, deu milhares de chiliques de ciuminho [Ôoo Fran! "Não importa o que você fez no seu passado.."], protanizou um namoro mais frio que pinguim de geladeira e acabou perdendo um pouco do brilho. Mas, tadinha, chego a ter dó dela e momento como esses me levam a crer que, sim, ela é uma "boa" menina. As vezes meu coração chega a se dividir entre as duas..

Mas não tem jeito não, meu milhão é da Priii! Ela quebrou o preconceito de "mulher gostosa = mulher burra", já que conseguia ler o jogo como se fosse um espectador dos mais viciados de fora da casa. Sabia se socializar com todo mundo sem ser falsa nem aproveitadora. Foi a primeira do lado B a ter coragem de votar em alguém da panelinha. Fala bem, se explica bem, defende bem seus argumentos, pensa com clareza. E, lógico, dança pra caraléo, é boazuda, aproveita as coisas boas da vida [leia-se: homem e putaria] como ninguém e não tem medo de ser quem é.

Então, minha gente, vamos torcer os dedinhos que pelo menos Prianha já tá na final! Até o poeta Bial torce pra ela, pô! Só falta o resto do Brasil tomar tento,ver que o Max é um poser e a Ana é uma matadora de formiga chorona e decidir votar na mulé mais gente boa da parada. Daí pra um milhão na conta, é um pulo..

OBS: Eu sei que esse negocio de BBB é coisa de desocupado, que é mó roubalheira, que é besteira ficar torcendo por alguém que você nem conhece.. Mas eu me envolvo MESMO, choro quando alguém sai, me revolto quando tem briga, torço em prova de resistência.. Fazer o que? Sou besta!
Por Mary*

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dono dos meu olhos


Escutando Luz dos Olhos repetidas vezes, acabou vindo na cabeça um momento que nem me lembrava mais. De uma mão no meu cabelo e da minha mão na outra mão. Como se fosse a coisa mais natural e corriqueira.. E houve borboletas lá. Então, João, acho que foi aí que tudo começou. Sim, antes disso tudo, eu já tinha pensamentos e vontades, mas o que me pegou foi a sensação de bochechas quentes e festa no estômago que ocorreram quando teve palma com palma e cafunés. Um chamego, um carinho, uma cumplicidade.

Depois disso, me surpreendi inúmeras vezes com minha capacidade fantasiosa de inventar e aumentar as coisas, sem nem mesmo ter noção do porquê. Sentimentos totalmente incompatíveis com as teorias filosóficas amorosas de boteco que marcaram a época: “Amor não vale a pena, alias, quer saber? O amor nem existe!”.. Não entendia o reboliço que meu coração provocava pelo simples fato de saber que ele estaria do mesmo lugar que eu, se estava tão avessa a essas historinhas de "nhenhenhe". Hipocrisia, loucura? Acho que era mais o medo de tomar na cara over and over again. E tomei. E começar já se ferrando, convenhamos, não é algo muito inteligente.

Fui deixando morrer aos poucos, porque nunca fui menina de me apaixonar por homem de outra, ainda mais sabendo que a luta sempre seria desigual. Além disso, Deus me mandou uma certa privação de contato, para a cura ser completa. Para uma agnóstica, Ele me trata muito bem.

Então, quando eu menos esperava um presente, veio um, embrulhado em caixa azul e fita preta. E me colocou sorrisos no rosto, festa no barriga e microondas no coração. Paraíso demais para ser verdade. E, surpresa, surpresa: era. As expectativas caíram de novo no meio de um vão quando as ultimas novidades chegaram no ouvido. Um término, outro começo. Ela, aquela, essa. E nunca eu.

Mas como deixar tudo pra lá se ainda me pego associando Cássia, na sua voz melosamente perfeita, a ele? Ainda olho algumas fotos e penso: esse momento podia durar pra sempre. Ainda acho que ele é o certo. Ainda fecho os olhos no ônibus e penso nele. E meu coração ainda vira sorvete quente [tudo assim, meio frio, meio quente, meio formigante] quando chego e ele está. Engraçado como nessa altura do campeonato, ainda tenho capacidade de me surpreender ao sentir certas coisas. E engraçado como ainda consigo sentir certas coisas. Mesmo que não queira..

Por Mary*

terça-feira, 31 de março de 2009

Senhor, dai-me paciência

Ando tão intolerante esses últimos dias...aliás há bastante tempo. E para completar o meu dia, a energia daqui do prédio cai e perco meu post! Puta que pariu...já estava tudo pronto. Enfim vou tentar reescrever...


Fomos em um forró no sábado, eu e Jhess. Era para ser um encontro PT mas não rolou. Acho que foi o primeiro fim de semana que não nos vemos...quer dizer, eu vejo Mary e vejo Jhess mas elas não se vêem (hehehehe). No dia que se encontrarem nem vão querer saber de mim! E nem pensem em escrever: "Não importa o que você fez no seu passado, ciumezinho faz bem pro coração". Não tenho ciúmes de vocês, somos irmãs!Tsc, tsc.


Pensando no que escrever me dei conta que a nossa vida muda de um momento para o outro. Estamos em mudança constante. As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas eles fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de país, mudar de amigos, mudar de amores. Cheguei a conclusão de que não devemos tentar fugir às mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.


Agora que acabou o milho, a pipoca, o mês de adaptção (sim março foi um mês de adaptação), vou mergulhar nos estudos. E quando penso no mestrado, lembro-me de um professor que tive na Universidade que fazia os alunos desenharem nos seus cadernos um triângulo e escrever a letra D nas três pontas do triângulo. Depois ele explicava que a letra D significava Dedicação, Determinação e Disciplina. Na época, eu achava uma idiotice isso. Hoje tenho certeza absoluta que ele tinha razão!


Beijos e boa semana para todos
Pri