terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vou correndo e não posso parar


Eu me estresso, todo mundo sabe. Eu quero resolver detalhes, eu quero ter controle de tudo que tá acontecendo, eu quero estar na liderança das coisas, porque aí eu sei que provavelmente elas vão ser do meu jeito.

É engraçado ver como essa nova característica minha se tornou bem forte na minha personalidade nesse último ano que passou. Divido com minha sócia-fundadora as responsabilidade do Noras de Gandhy (que já vai pro 3° ano), sou a única menina da Organização do Trote da faculdade, fui diretora de eventos da Comissão de Formatura e agora sou presidente dela. Pode parecer besteira pra quem vê, como se fosse tão fácil quanto marcar um churrasco com os amigos. Mas só quem é do do Mev sabe o quanto o trote e as festas de lá são importantes, só quem se forma sabe o quanto a formatura vale e só quem criou e faz até as roupas de um bloco de carnaval sabe como é especial.

Eu levo a sério, tudo. Quero que todos esses 'eventos' sejam daqueles memoráveis, os melhores, que todo mundo para e fala "PORRA, DE FUDER". Precisa ser de fuder. Porque eu tenho que botar pra fuder. Eu tenho que ser memorável.

Mas tem horas que dá vontade de desistir de tudo. Como hoje, quando eu olho pra minha caixa de emails enviados e vejo que em 6 horas eu respondi 17 emails sobre convites de formatura. Nas horas que você tá querendo beber e beijar pessoas e nêgo vem te dizer que não tem quem fique no bar ("por mim fecha o bar, eu tô bebendo minha vodca mesmo!"). E nas horas que uma coisa que era pra ser divertida vira briga, cansaço e choro. Porque eu choro. Eu nunca chorei tanto de cansaço e desespero quanto nos últimos meses. E você olha pra frente e.. suspiro. Vem mais por aí. Muito mais.

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