quinta-feira, 23 de abril de 2009

O essencial é invisível aos olhos!

Feriado debaixo de chuva, programas super lights, encontro PT tendo aquele valor nas minhas últimas decisões e muitas, muitas surpresas. No último dia do feriado estava conversando civilizadamente com meu pai, o que é surpreendentemente raro, e ele simplesmente olhou para mim e disse que nunca conseguiu amar tanto uma pessoa como ele me ama. Fiquei muda, não consegui responder nada. Depois ele seguiu dizendo que tão cedo eu entenderia, mas que um dia, quem sabe, eu ainda iria o agradecer. O dia passou e eu ainda continuo estarrecida com aquela atitude dele. Não que eu ache que ele seja seco de sentimentos ou vazio. Mas ele é antigo, bronco e eu diria que meio amargo também. Minha mãe ouviu a história toda e depois veio me perguntar se eu tinha feito alguma coisa...acho que rolou um ciumizinho da parte dela! ( Não importa o que você fez do seu passado, mãããe! o/)
Enfim tomei coragem para enfrentar a parte mais doce da vida. As sisters têm grande mérito. Tá aí a vantagem de ser a irmã mais nova: conselhos das pessoas certas, nos momentos certos e nas horas exatas! Queria poder transformar o que eu estou sentindo agora em palavras, mas ainda é tãããão difícil. Mas vou tentar expressar deixando uma parte de um dos presentes que mais gostei de ter ganhado em toda minha vida:

" Se não tem amor - faça o que quiser, saia à procura de todos os deuses da terra, participe de todas as atividades sociais, tente acabar com a pobreza, entre na política, escreva livros, escreva poemas - você é um ser humano morto. Sem amor, seus problemas aumentam, multiplicam-se interminavelmente. E com amor, faça o que quiser, não há risco, não há conflito. Portanto, o amor é a essência da virtude.

[...]

O amor não é sentimento nem romantismo, nem depende de alguma coisa, e esse é um estado bastante árduo e difícil de entender ou no qual se encontrar - porque a nossa mente está sempre interferindo, limitando, perturbando o seu funcionamento. Portanto, importa compreender primeiro a mente e seus modos de proceder; do contrário, ver-nos-emos vítimas de ilusões, de palavras e sensações que significam muito pouco.

[...]

O amor e a solidão não podem ocupar a mesma casa; quando há sensação de solidão, o amor não está presente. Você pode ocultar a solidão sob a palavra amor, mas quando o objeto do seu amor já não está com você ou não responde, você toma consciência do vazio, fica frustrado. Usamos a palavra amor como forma de fugir de nós mesmos, da nossa própria insuficiência. Apegamo-nos à pessoa a quem amamos, ficamos com ciúmes, sentimos a sua falta quando ela não está presente e sentimo-nos totalmente perdidos quando ela morre; e então, buscamos conforto em alguma outra forma, em alguma crença, em algum sucedâneo. Será que tudo isso é amor? O amor não é uma idéia, resultado da associação; o amor não é algo a ser usado como fuga da nossa própria desgraça - e quando o usamos desse modo, criamos problemas insolúveis. O amor não é uma abstração, mas a sua realidade só pode ser vivenciada quando a idéia, a mente, não é mais o fator supremo. "

Sobre o Amor e a Solidão - Krishnamurti

Amem! Ame a si mesmo, aos seus pais, irmãos, amigos, a sua profissão, a sua religião, ao seu inimigo (por mais difícil que isso seja), ao seu cachorro, ao seu corpo, a sua VIDA!! E se mesmo assim, não conseguir amar nada nem a ninguém, reflita: Como é estéril a vida sem amor!

Por
Jhess Romântica!

2 comentários:

  1. jhess romantica!
    auahuhauhuahua
    adoreiii
    quem sabe nao vai tar dando PATADA DE RINOCERONTE igual outro dia!
    aproveite a fase boa por mim, jhess! Continue sendo a irmã de 2 cinderelas.. ¬¬

    =*

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  2. "Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar" Paulinho Moska
    Imagina esse blog...todo post lágrimas rolam...
    Recomendo a leitura deste livro! Eu empresto.
    No mais...to cansada. Mas isso é assunto de post.

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