domingo, 9 de maio de 2010

No reason at all


Meus últimos posts são um amontoado de frases de livros, vídeos de músicas, roteiros de filmes e umas poucas palavras minhas jogadas pelo ar. É que todos os pedacinhos da minha vida são de coisas que eu já falei aqui ou não posso falar ou não consigo falar. Hoje eu tô entre todas as opções anteriores e, bem, vamos lá pra não quebrar a rotina.


Eu me lembrei da minha mãe, das nossas conversas triviais várias vezes ao dia, sem precisar escolher previamente um assunto, como a mãe e a filha ao meu lado. É aí que eu começo a divagar sempre, por uma razão recorrente: como seria o nosso relacionamento comigo adulta? Eu desprezaria a opinião dela em assuntos do coração, só para me rebelar contra o que ela queria para mim? Ou seríamos unidas como a Margot e a mãe dela e nos falaríamos várias vezes ao dia?A mim me agrada pensar que seríamos confidentes. Não íntimas do tipo que compartilha roupas e sapatos e risadinhas (minha mãe não fazia esse tipo), mas sim emocionalmente ligadas o bastante para contar a ela sobre Leo e a lanchonete. A mão dele na minha. O jeito como eu estava me sentindo naquele momento.

(Ame o que é seu - Emily Giffin)


Porque aí eu lembro o quanto de experiência que eu poderia ouvir sobre as coisas que eu tô passando. Dos dois lados, as duas visões. E é tão estranho pensar que eu fui o primeiro resultado (eu talvez o motivo inteiro, vai saber) dessa história. E né. Qualquer coisa que tenha acabado com meu nascimento obviamente não teve um final feliz (brinks). É um karma? Eu que tô errada? Vou me machucar muito? Sei lá, sabe. Só queria poder perguntar e conversar e saber.


"I don't think she'd have a problem with it because my mom loves me for the best reason possible... no reason at all. Because that's the way our parents should love us Jen. Unconditionally. Sadly, most parents don't."

(Dawson's Creek)

Nenhum comentário:

Postar um comentário