sexta-feira, 28 de maio de 2010

The little things




Porque eu tenho paixonites infantis, sem pés na realidade e sem razões. Só porque me trazem borboletas. Só porque eu quero. Nem sei por que o querer, vem do nada. Começa nas coisas bobas, sempre nas bobeiras. Eu me encanto em imenso com pequenas atitudes e partezinhas mínimas do jeito da pessoa. É tão fácil me conquistar. Eu não preciso de alguém que converse comigo todos os dias, o dia todo. Quero é quem me manda mensagem de madrugada. Não fico desejando presentes caríssimos escolhidos a dedo. Sonho com quem me dá o presente mais besta, mas que tenha uma história, que tenha um significado. Não quero declarações de amor perfeitas, mas quero me sentir the one. É um conto de fadas sem magia. A la Gisele, sem nem perceber, sem nem imaginar. Quando vê, pimba, tá encantada. E é só seu e ninguém mais pode entender por completo. Como se fosse um segredo, só duas pessoas podem saber como é, só elas entendem cada pedacinho da trama. É nos detalhes miúdos, sabe? São eles que me prendem.


"é muito difícil ser do jeito que eu sou, nos dias de hoje. porque boa parte dos caras legais tem namorada, ou é gay, ou está apenas querendo se divertir. e eu sou pessoa estragada por filmes e séries, onde você tem um encontro incrível na locadora, ou na lavanderia. eu não tenho encontros incríveis. e eu não sou pessoa que transforma 5 minutos de small talk em assunto pra vida toda. repito. eu não sei jogar cabelo. eu não sei gargalhar e jogar o rosto pra trás. eu não consigo fixar o olhar durante cinco segundos sem desviar, envergonhada. foi daí que surgiu a brincadeira de eu dizer que tenho 13 anos. eu tenho que ser tomada de assalto. de um jeito que desconcerte, senão a coisa toda se esvai."


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