
sexta-feira, 28 de maio de 2010
The little things

sexta-feira, 21 de maio de 2010
Entorpecida
sábado, 15 de maio de 2010
Um bom desaniversário pra mim
terça-feira, 11 de maio de 2010
Se soubesse...
domingo, 9 de maio de 2010
No reason at all
Meus últimos posts são um amontoado de frases de livros, vídeos de músicas, roteiros de filmes e umas poucas palavras minhas jogadas pelo ar. É que todos os pedacinhos da minha vida são de coisas que eu já falei aqui ou não posso falar ou não consigo falar. Hoje eu tô entre todas as opções anteriores e, bem, vamos lá pra não quebrar a rotina.
Eu me lembrei da minha mãe, das nossas conversas triviais várias vezes ao dia, sem precisar escolher previamente um assunto, como a mãe e a filha ao meu lado. É aí que eu começo a divagar sempre, por uma razão recorrente: como seria o nosso relacionamento comigo adulta? Eu desprezaria a opinião dela em assuntos do coração, só para me rebelar contra o que ela queria para mim? Ou seríamos unidas como a Margot e a mãe dela e nos falaríamos várias vezes ao dia?A mim me agrada pensar que seríamos confidentes. Não íntimas do tipo que compartilha roupas e sapatos e risadinhas (minha mãe não fazia esse tipo), mas sim emocionalmente ligadas o bastante para contar a ela sobre Leo e a lanchonete. A mão dele na minha. O jeito como eu estava me sentindo naquele momento.
(Ame o que é seu - Emily Giffin)
Porque aí eu lembro o quanto de experiência que eu poderia ouvir sobre as coisas que eu tô passando. Dos dois lados, as duas visões. E é tão estranho pensar que eu fui o primeiro resultado (eu talvez o motivo inteiro, vai saber) dessa história. E né. Qualquer coisa que tenha acabado com meu nascimento obviamente não teve um final feliz (brinks). É um karma? Eu que tô errada? Vou me machucar muito? Sei lá, sabe. Só queria poder perguntar e conversar e saber.
"I don't think she'd have a problem with it because my mom loves me for the best reason possible... no reason at all. Because that's the way our parents should love us Jen. Unconditionally. Sadly, most parents don't."
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Borboletas inalcançáveis
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O Ctrl C Ctrl V diário
I feel sick. No sentido de enjoada, no sentido de irritada, no sentido de cansada disso tudo. E eu tenho uma pia cheia de pratos e panelas sujas, tenho milhões provas pra estudar, monografias pra fazer, seminários pra apresentar, artigos pra traduzir e tudo que me dá vontade de fazer é pegar uma mochila grande e encher de roupas que eu não vivo sem e ir pra algum lugar longe daqui. Mas não é um lugar qualquer desse que eu já conheça o cheiro, as cores e os caminhos, quero algo novo e excitante, sei lá, que me faça respirar fundo e pensar “que legal isso aqui.” Quero conhecer coisas novas e encher minha alma de pensamentos novos porque, juro, eu não aguento mais ter os mesmos pensamentos ruins a cerca da mesma coisa por um dia inteiro. É cutucar feridas e parece que eu tenho mesmo alma de médica e adoro isso. Esfregar, esfregar. Mas nunca tá limpo e por mais que eu tome essa decisão ou aquela, sinto que tô errando. Em tudo.
E eu quero mesmo me formar no tempo que eu quero e posso, se der tudo certo. Porque eu quero chegar em um dia qualquer daqui a pouco e falar: cara, eu me formo em 6 meses. Assim, como já estivesse predestinado a ser desde que eu comecei essa história toda. Por mais que eu ame estar com coisinhas indefesas e aos cuidados por uma tarde inteirinha e saber que no fim do dia você ta morta de cansada, mas feliz e calcular doses e aplicar anestesias e fazer cirurgias e falar pra todo mundo com um orgulho do tamanho do mundo que eu vou ser veterinária [em breve, em breve], eu ainda sinto que falta alguma coisa.
Tenho saudade de escrever sobre o que acontecia todo dia e saber exatamente o que eu estava a fazer essa hora a um ano atrás, mas, como eu disse, os últimos tempos são uma sucessão de aulas, reuniões de formatura, ônibus sozinha e tela de notebook. Não lembro mesmo, do um ano atrás, mas se você me perguntar o que eu fazia a 6 anos atrás, talvez eu saiba, talvez eu saiba.
E eu tô cansada de todo dia ela faz tudo sempre igual, mas ao mesmo tempo essa última rotina me agrada, porque apesar da mesmice, é segura. Medo da mesmice que vem depois, seja ela qual for, porque independente de qual seja, vai ser algo que eu nunca vi, que eu nunca fiz. E tem aquele tipo de todo dia igual que você não deseja conhecer, porque é desesperador. Até mais do que esse e olha, é difícil ganhar do agora.
E só o que eu penso hoje é ir embora. Eu quero ir embora, eu quero dar o fora. E quero que você venha comigo.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
I feel like I’m waiting for something that isn’t going to happen.
E a lista se resume. No fim, é só uma questão de prioridades. E de borboletas também.
A pior coisa desse final (da minha juventude) e desse começo (da meia-idade) é que, pela primeira vez na vida, percebo que não sei para onde estou indo. Meus desejos são simples: um trabalho de que eu goste e um cara que eu ame. Que apareça alguém que me dê aquele frio na barriga quando, bem cedo, numa manhã de domingo, eu o observe dormindo na minha cama.
(Something Borrowed - Emily Giffin)