sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa


Sabe qual o problema? A gente fica nessa história de "ah, não vou acabar com uma amizade tão importante, de tantos anos, por isso.". E assim vai aceitando o inaceitável, passando por cima do que não devia ser esquecido, só para manter a pessoa do lado. Vale a pena?

Porque, veja bem, vamos pensar pelo outro lado. Se essa relação é tão linda assim, se significa tanto, não seria muito mais fácil o erro não ser feito do que você ter que superar ele? Por que eu tenho que ser altruística quando você nem se preocupou se ia me fazer mal, se ia me deixar chateada, se eu ia me importar em imenso?

É um tipo de atitude não dá mais para conviver. Não tenho mais necessidade de estar junto, de aguentar nada disso, porque não faz mais sentido. Eu dispenso. Naquela vibe de 'já deu o que tinha que dar'. Já tem coisa ruim demais envolvida pra querer continuar algo. Qualquer algo.

E pior é ver que ninguém nem merece tanta preocupação minha, tanto desprendimento de tempo e sentimento e importância.

Eu não sei por que eu me surpreendo com as pessoas ainda. São iguais, sempre, iguais. Otária sou eu que espero mudanças. Culpa minha.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O ciclo sem fim

de junho de 2006. e poderia ter sido escrito hoje.


Ver que tudo mudou. Tentando entender o porquê de tudo isso, por quê as coisas começam e terminam, por quê seguem sempre o mesmo caminho, por quê levam a gente ao céu para depois nos deixar despencar lá de cima. Doí.

Acho que mais inesperado foi a falta de sentimento. Nervosismo por não saber como agir diante de tanta mudança. Outra pessoa, irreconhecivel, como se um estranho estivesse à minha frente. Cena do Simba com Scar, para ver quem demonstrava mais força, quem aguentava mais. Vontade de sacudir e perguntar o que aconteceu com a gente, porque fomos parar assim, tao longe da linha de partida, tao diferente do que a gente queria. Vontade de virar de costas e ir embora sem olhar para trás ou dizer algo, porque, afinal, nao há nada para dizer. Para que falar para quem nao se importa em ouvir? Nao vale mais a pena. Apesar das lembranças a corroer a mente, percebendo que algumas decisões e fatos sao irreversiveis sim. E quem foi que disse que nao sentiu nada? Acho que, na verdade, só nao senti nada do que acava que iria sentir. Tudo mudou, tudo morreu. Indiferente. Paz.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Olha minha cara de preocupada


Se existir pessoa mais orgulhosa/vingativa que eu nessa vida ainda tô pra conhecer.

Primeiro que eu não peço desculpas. tipo, nunca. Nunca acho que estou errada (até porque eu nunca estou mesmo - nessas grandes brigas, eu digo). Segundo que se eu estiver de mal com uma pessoa e algo de ruim acontecer com ela e sou do tipo que age com um 'é mesmo? jura? que coisa né?'. Nem pisco.

Nunca vou entender esse povo que tá jurando alguém de morte e aí a pessoa se fode na vida e pronto, best friends forever de novo. Passa por cima de todas as filadaputices que fizeram porque o alguém lá precisa de ajuda. Meu, eu quero mais é que se foda. Não divide as alegrias, tem que dividir as tristezas? Vai procurar quem tava com você até ontem, quem é parceiro de farra, quem você não foi escroto. Eu tô lidando com minhas histórias sozinha, lide você com a sua agora.

Nasci pra ser mocinha de novela que aceita tudo não. Nasci pra perdoar não.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

-Tem alguém mais insuportável do que eu? -Não, minha rainha.

Sério, eu queria entender como funciona a cabeça das pessoas que fazem algo mil vezes e se acham super no direito de ("é meu jeito!"), mas na hora que alguém age igual OH MEU DEUS QUE ABSURDO e da-lhe carinha fechada e birra e ~tô de mal~.

Um espelho da Branca de Neve, que em vez de mostrar que é mais bonita, mostra porquê as pessoas estão tendo aquelas atitudes. Mostra o passado, o que você falou, o jeito que falou, o motivo. E aí você se toca que oi, não é bem do jeito que você percebe. E talvez aí perceba a resposta de porque geral tá te tratando assim.

Porque eu não tenho mais paciência pra explicar. Nenhuma. Se foda aí mais um tanto.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vou correndo e não posso parar


Eu me estresso, todo mundo sabe. Eu quero resolver detalhes, eu quero ter controle de tudo que tá acontecendo, eu quero estar na liderança das coisas, porque aí eu sei que provavelmente elas vão ser do meu jeito.

É engraçado ver como essa nova característica minha se tornou bem forte na minha personalidade nesse último ano que passou. Divido com minha sócia-fundadora as responsabilidade do Noras de Gandhy (que já vai pro 3° ano), sou a única menina da Organização do Trote da faculdade, fui diretora de eventos da Comissão de Formatura e agora sou presidente dela. Pode parecer besteira pra quem vê, como se fosse tão fácil quanto marcar um churrasco com os amigos. Mas só quem é do do Mev sabe o quanto o trote e as festas de lá são importantes, só quem se forma sabe o quanto a formatura vale e só quem criou e faz até as roupas de um bloco de carnaval sabe como é especial.

Eu levo a sério, tudo. Quero que todos esses 'eventos' sejam daqueles memoráveis, os melhores, que todo mundo para e fala "PORRA, DE FUDER". Precisa ser de fuder. Porque eu tenho que botar pra fuder. Eu tenho que ser memorável.

Mas tem horas que dá vontade de desistir de tudo. Como hoje, quando eu olho pra minha caixa de emails enviados e vejo que em 6 horas eu respondi 17 emails sobre convites de formatura. Nas horas que você tá querendo beber e beijar pessoas e nêgo vem te dizer que não tem quem fique no bar ("por mim fecha o bar, eu tô bebendo minha vodca mesmo!"). E nas horas que uma coisa que era pra ser divertida vira briga, cansaço e choro. Porque eu choro. Eu nunca chorei tanto de cansaço e desespero quanto nos últimos meses. E você olha pra frente e.. suspiro. Vem mais por aí. Muito mais.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mes chagrins


É uma dessas coisas que, se você tivesse que fazer uma lista, estariam entre o top 10 de 'o que mais te irrita na vida'. Digo, quando falam "ah, mas você tem que entender que esse é o jeito dessa pessoa, você tem que aceitar que é assim que ela age, é assim que funciona na cabeça dela.". Olha, desculpa, não tenho não.

Quer dizer, você até pode ser do jeito que você quiser. I don't care. Também não vou mudar o que eu sou porque alguém tá achando que eu devia ser assim ou assado. Então nem tô pedindo para o mundo fazer o que eu esperava que fizesse. Mas isso não quer dizer que eu não espere.

Sabe, tem um código. Você errou, você peça desculpa. Não me interessa como você vai fazer isso, se vai escrever um depoimento falando sobre, se vai me ligar um dia qualquer e pedir pra conversar, se vai esperar me encontrar ao acaso e então falar. Mas, de algum jeito, de qualquer que seja, tem que haver esse pedido. TEM. Sem desculpas.

E enquanto não acontecer, me deixa quieta no meu canto. Se mantenha longe. Porque eu não consigo ser política, eu não sei fingir sorrisos e inventar assuntos pra conversas bobas, eu não quero brincar de 'tá tudo bem'. Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou. E o que eu sou agora é um tanto de mágoa, de decepção e de sentimentos mal resolvidos. E é exatamente isso que eu vou demonstrar. Entenda, é assim que eu ajo, é assim que funciona minha cabeça. Fica bem mais difícil quando acontece com você, né?