terça-feira, 3 de agosto de 2010

E um adeus bem ali, bem pertinho


Porque sabe. Um dia a gente cansa. São sempre corações inalcançáveis e é sempre eu me fudendo no final, ficando sofrendinho por décadas enquanto nêgo nem lembra de lembrar de mim. Ah, cara. É infinito o se fuder.

Aí decreto morte às borboletas. Quero mais nada a ver não. Fiquem bem, bem distante, so far away. Nada aqui pertence a vocês mais. Porque não aproveitaram quando podiam, sempre fazendo festas que só se viam dentro de mim. É uma espera que não acaba, alguém que nunca chega. E eu cansei.


Eu arranquei tudo e botei na máquina. A gente faz as coisas pra matar dentro da gente e morre junto. A gente faz pra ferir quem pouco sente nossa existência e vai, aos poucos, deixando de existir pra gente mesmo. A gente faz pra provar que também existe sem amor e acorda se procurando no dia seguinte. Era só pra ser algo divertido e vira um drama. O amor era pra ser amor e virou só um troço que acabou porque eu esqueci que era pra ser divertido e pensar isso do amor me ofende. Viver é duríssimo.

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