sábado, 15 de agosto de 2009

Eu preciso dizer que eu te amo...

Tava lendo mil e um blogs, na vã tentativa de achar mais um queridinho. Mas hoje é tanta gente escrevendo, sobre tanta coisa diferente, que fica até complicado de achar algo que se resuma a exatamente o que você procura.


Bem, li um posto sobre “maneiras estranhas de ouvir o primeiro ‘eu te amo’.”. Tinha citando coisas como falar no meio do Carnaval, numa briga no meio da rua, enquanto escova os dentes e por ai vai.


Tentei lembrar das primeiras vezes que eu ouvi eu te amo. A primeira primeiríssima foi do meu primeiro namoradinho, que digamos, nem envolvimento forte teve, através de uma carta. Quando acabei de ler, ele disse de novo, a gente se beijou e fomos felizes para sempre [durante 3 meses,que é quando meu relógio agoniado apita e eu fico extremamente entediada com a pessoa do meu lado. Hora de terminar.]. Eu só respondi “eu também” e realmente não lembro de ter chegado a dizer um “Eu te amo” durante esse tempo juntos.


Na segunda, em meio a uma briga fenomenal, eu ouvi por telefone primeiramente um “Você quer que eu diga o que?? Que eu te amo? Eu não te amo!”. Respirei fundo, fiquei uns 5 segundos de boca aberta e respondi: “Então acho melhor a gente terminar.”. E terminamos. Por umas 8 horas. Dez minutos depois dessa frase perturbadora [nunca mais esqueci o exato momento que ouvi], ele já tava implorando uma volta e declarando insistentemente que me amava sim, me amava sim, me amava sim..


A terceira vez que ouvi a tal frase [quero dizer, de alguém diferente] foi meio seguido de um “ai, que merda, mas já?”. Por uma mensagem de celular desejando um boa noite. Algo como “Então tá, boa noite, te amo.”. Eu: COMO É?! (ataque de pânico). Fiquei na minha por muito, muito tempo e só fui retribuir esse “carinho” um ano depois,quando realmente achava cabível abrir a boca e dizer.

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É, tá, concordo, é realmente curioso o jeito que as pessoas dizem um “eu te amo”, alias, o meio que elas acham para dizer isso. Umas tentam fazer como se não fosse nada demais, os mais atenciosos têm todo um romantismo atrás do gesto e a grande maioria precisa de algo que impulsione a dizer aquilo, tipo perceber que há a possibilidade da perda. Também tem os clássicos ‘euteamo’ da cama [pós coito], quando vai haver uma viagem ou distância pela primeira vez, quando pede em namoro and things like that. Tudo meio cliché, meio brega, meio sem noção e constrangedor. Eu, sinceramente, em determinados situações, preferiria o momento da escovação de dente. Pelo menos não é obrigatório responder. Gosto que meu primeiro 'eu te amo' seja espontâneo, mais pro lado do ", você já passou manteiga no pão pra mim? 'Brigada, te amo". É mais verdadeiro e simples. Combina mais comigo.

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P.S.: Post dedicado ao Dia dos Solteiros e todas essas situações constrangedoras que NÃO somos obrigados a passar.

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Por Mary*

Um comentário:

  1. Aiai... saindo da casa, dpois d um dia cansativo de trabalho, indo p casa dormir, um abraço apertado e um "eu te amo" sussurrado no ouvido...

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