quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Carente de botões de reset. Quero começar tudo do zero.

Porque o blog não é atualizado há décadas e porque eu tô sem sono e sem ter o que fazer numa madrugada de quinta. Na verdade, nem sei por que deu na telha escrever, já que ando meio sem saco para falar de mim, de me explicar, de querer conversar. Ando com preguiça das pessoas.

Sim, sim, é algo que acontece comigo de tempos em tempos e meio que se mistura com minha mania de enjoar de certas personalidades (a maioria delas). Me dá uma certa agonia e uma imensa repulsão a contatos educados e sociabilidade em geral. Como uma sindrome do pânico no primeiro nível. Vontade de me envolver num edredon grosso e gigante e me abrigar bem distante de tudo o que irrita tanto que dá vontade de enfiar as unhas nas palmas da mão. É mais que um querer, é uma necessidade. Não dá pra ser diferente.

Eu sei que é complicado, dificil de entender e chato para quem fica em volta. Ainda mais quando a loucura é inexplicável. Poderia até tentar achar razões, olhando lá para trás e vendo que eu nunca finquei raizes ou aprendi a viver rotinas e mesmices. Tenho um desejo por constantes mudanças, em todos os quesitos da vida, porque é tãaao fácil de enjoar do que já possuo a um tempo. De saco cheio da mesma vida. De saco cheio da minha vida.

"Estou incrivelmente irritada, aquela irritação que incomoda discretamente. Não quero mais sair pra canto nenhum e nem precisar ser simpática com as pessoas. Por muito pouco não me descontrolei quando minha irmã me perguntou o que eu ia fazer na locadora de vídeo. Até essas perguntas idiotas e a preguiça de pensar das pessoas está me incomodando hoje."
(Contos Proibidos)


Por Mary*

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