sexta-feira, 12 de junho de 2009

All the single ladies [and gentleman]

Velho, sabe colé? Eu to cagando pro dia dos namorados. Ca-gan-do. Não, nem vou começar aqueles protestos politicamente corretos de que é um dia criado pelo comércio e pelo capitalismo, porque apesar de eu achar que seja isso mesmo, eu odeio coisas politicamente corretas. Eu gosto é do errado, da baixaria, da putaria, mas, opa, vamos abstrair e voltar lá ao assunto.
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Então, penso aqui com os meus botões que eu já passei da idade de ficar na merda porque não tenho ninguém pra passar dia doze de junho juntinho. Quer dizer, tudo bem aquela deprê báaasica que rola quando você tem 15 anos e vê a menina que você mais odeia no mundo recebendo uma porra de um buquê na porta da sala do colégio, mas.. Agora já deu né? Tipo, eu até piro em algumas situações por estar solteira, como ir num casamento com sua amiga [e o namorado dela] e chegar lá e ver milhões de outros casais, fora os noivos em si, que juram amor eterno e dão todo aquele clima de final de filme da Disney pra noite. Mas chorar rios de lágrimas e dizer que vou passar o dia na cama, de mal com o mundo, porque alguém chegou e inventou que hoje era dia de se ter um amor? Para né?
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Tudo bem, eu até concordo que a mídia, as lojas, os filmes escolhidos pra passar no dia e todos os corações pela cidade a fora não colaboram, mas vamos pensar pelo lado bom? Não tem espera em restaurante, não tem pagação de mico de pegar fila do motel com o carro no meio da rua, não tem que rodar shopping pra comprar um presente que valha, não tem gastação de dinheiro, não tem decepção com o que esperava da noite.. Pô, será mesmooo que é tão importante assim? Sei lá, sou meio avessa a clichês de datas. Odeio réveillon e meus anos-novos geralmente se resumem a uma companhia boa, uns fogos de artifício e eu dormindo cedo. Tambem to mifu pra Páscoa e coisas do gênero, então neeem me incomodo em jejum de carne, peru de natal e afins. Feriado bom é feriado de festa, então fico no Carnaval e no são João e não se fala em mais nada.
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Pra quem se incomoda imensamente em estar só nesse dia fuleiro, tenho pouco a dizer: meu, vai tomar uma! Vai curtir seus amigos, vai dançar um forró, vai fazer uma reunião pra falar mal de alguém, vai cantar Silvano Sales no Júlio César, mas pelo amor de Jeová, não entra nessa onda de quero-me-matar porque nem rola. Nem combina, cara. Relax, take it easy, relax, take a beer.
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Por Mary*

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