domingo, 1 de janeiro de 2012

Tirando a Armadura

Fiquei pensando ontem, último dia do ano, em como foi o meu ano. Porque como ele terminou foi ótimo, a última semana do ano se resumiu em como eu queria que tivesse sido o ano todo. Mas a vida nem sempre são flores né? Voltando ao meu pensamento inicial que me fez querer escrever: como eu teorizo as coisas. Sim, tudo. Mary pode testemunhar. A gente até já criou um CSI Salvador, porque gente(!) nunca vi coisa igual. E porque resolvi refletir sobre isso, escrever e compartilhar? Porque me vejo hoje uma mulher madura, mas que deixei de viver algumas coisas, de dizer algumas coisas e de ouvir também, porque racionalizei demais em determinadas situações. Não uma ou duas, mas muitas. E hoje conversei com Mary exatamente sobre isso: falar o que você tiver que falar. Não para machucar, mas para você se libertar de algo que te incomoda, que angustia. No meu caso, preciso pensar menos, racionalizar menos sobre tudo e viver mais. Os temores são os mesmos: medo de ser sincera, de confiar nas pessoas, de vir a sofrer. Mas às vezes o sofrimento é inevitável, ele serve até para amadurecermos e cabe a nós não esquecermos a situação que levou a esse sofrimento para evitarmos de passar por isso novamente no futuro. E acabei lendo um texto de Arthur da Távola chamado Amor Bonito, que fala sobre fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Ele é bem direcionado para relacionamentos, mas se você for parecido (a) comigo pode divanear para vários aspectos de sua vida.
E o que concluí depois de pensar, pensar, pensar? Desarmar-me. Como dizia uma amigo meu: “Vou tirar minha armadura”.


Pri.

2 comentários:

  1. Levei um susto quando vi a publicação no meu feed de blogs.. pensei 'OXE, será que tinha algum post gravado e se auto-publicou?'.

    Tinha me arrependido de mandar a mensagem, até fui dormir 6h da tarde pra não pensar mais sobre isso (e acordei a noite toda irritada porque não dava mais pra apagar). Mas li esse texto e me acalmei de novo.. A gente tem que tentar né? Parar de segurar sentimentos. A gente nunca sabe como vai ser a reação da outra pessoa, a que ouve. Vamos nos arriscar, então.

    ResponderExcluir
  2. É preciso se desarmar,
    se desamar,
    se amar.

    É preciso ir à luta.

    ResponderExcluir