quinta-feira, 30 de abril de 2009

"Um dia ela já vai...

...achar o cara que lhe queira, como você não quis fazer."
Quase duas semanas sem escrever nada, por causa da minha internet. E hoje mais uma luta. Essas duas semanas tem sido corridas: curso, Feira de Santana, imposto de renda, crise financeira. E, no meio desse tumulto, momentos de reflexão sobre alguém que está (estava) na minha vida, ou melhor, no meu pensamento.
Resolvi virar a página definitivamente. Agora sim. Chega de pensar no "se", "mas" e tantas outras condicionais para me apegar ao nada. Nada. O orgulho dita todo esse envolvimento, e por mais que já tenha tentado fazer ele esquecer o passado e viver o presente, o orgulho está ali presente a todo o momento. Já tentei entender o "porquê" mas não posso viver relembrando o passado e o presente. Isso já me desgastou demais. O que passou não voltará. Isso é um fato e contra fatos, não há argumentos! Portanto estou deixando ele ir, estou deixando o apego de lado, a posse, desprendendo-me. Afinal de contas, é tudo mentira. Ele mente. Oh!
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Pensando nele, lembrei-me de um texto de Caio F. Abreu que acho formidável e recomendo a leitura (disponível na internet). Um trecho que me lembrei hoje:
"Hoje, acho que sei. Um dragão vem e parte para que seu mundo cresça? Pergunto - porque não estou certo - coisas talvez um tanto primárias, como: um dragão vem e parte para que você aprenda a dor de não tê-lo, depois de ter alimentado a ilusão de possuí-lo? E para, quem sabe, que os humanos aprendam a forma de retê-lo, se ele um dia voltar?"
Caio Fernando Abreu - Os dragões não conhecem o paraíso
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Minha vida está tão doce, que esse amargo não cabe nela.
Por Pri

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tudo o que ela queria era se divertir um pouco.

Sabe o que é? Eu odeio essas coisas. Odeio me sentir uma menina de 15 anos com palavras entaladas na garganta, vergonhice e indecisão. Odeio não saber o que pensar e como agir. Odeio "achismos". E odeio o jeito como não consigo parar de filosofar as coisas que me enlouquecem a cabeça, nem por um minuto.
Por que tem que ser tão complicado?
Quero sair do casulo auto protetor e me jogar de novo na vidinha fácil de antes. Quando era dia após dia sentada numa mesa de bar, numa lanchonete, num chão de quarto, sem ganhar nada, mas sem me decepcionar também. Era mais divertido, mais simples.
Sim, eu sou a inconstância em pessoa. E como diz Jhess, metade de mim é dengo, e a outra também. Então pensamentos que se transformam em agonia só me fazem pensar no melhor jeito que conheço para tirar as besteiras da cabeça: putetê. Que venha.


Não sei amar pela metade; nunca soube. Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre".

Por Mary*

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O essencial é invisível aos olhos!

Feriado debaixo de chuva, programas super lights, encontro PT tendo aquele valor nas minhas últimas decisões e muitas, muitas surpresas. No último dia do feriado estava conversando civilizadamente com meu pai, o que é surpreendentemente raro, e ele simplesmente olhou para mim e disse que nunca conseguiu amar tanto uma pessoa como ele me ama. Fiquei muda, não consegui responder nada. Depois ele seguiu dizendo que tão cedo eu entenderia, mas que um dia, quem sabe, eu ainda iria o agradecer. O dia passou e eu ainda continuo estarrecida com aquela atitude dele. Não que eu ache que ele seja seco de sentimentos ou vazio. Mas ele é antigo, bronco e eu diria que meio amargo também. Minha mãe ouviu a história toda e depois veio me perguntar se eu tinha feito alguma coisa...acho que rolou um ciumizinho da parte dela! ( Não importa o que você fez do seu passado, mãããe! o/)
Enfim tomei coragem para enfrentar a parte mais doce da vida. As sisters têm grande mérito. Tá aí a vantagem de ser a irmã mais nova: conselhos das pessoas certas, nos momentos certos e nas horas exatas! Queria poder transformar o que eu estou sentindo agora em palavras, mas ainda é tãããão difícil. Mas vou tentar expressar deixando uma parte de um dos presentes que mais gostei de ter ganhado em toda minha vida:

" Se não tem amor - faça o que quiser, saia à procura de todos os deuses da terra, participe de todas as atividades sociais, tente acabar com a pobreza, entre na política, escreva livros, escreva poemas - você é um ser humano morto. Sem amor, seus problemas aumentam, multiplicam-se interminavelmente. E com amor, faça o que quiser, não há risco, não há conflito. Portanto, o amor é a essência da virtude.

[...]

O amor não é sentimento nem romantismo, nem depende de alguma coisa, e esse é um estado bastante árduo e difícil de entender ou no qual se encontrar - porque a nossa mente está sempre interferindo, limitando, perturbando o seu funcionamento. Portanto, importa compreender primeiro a mente e seus modos de proceder; do contrário, ver-nos-emos vítimas de ilusões, de palavras e sensações que significam muito pouco.

[...]

O amor e a solidão não podem ocupar a mesma casa; quando há sensação de solidão, o amor não está presente. Você pode ocultar a solidão sob a palavra amor, mas quando o objeto do seu amor já não está com você ou não responde, você toma consciência do vazio, fica frustrado. Usamos a palavra amor como forma de fugir de nós mesmos, da nossa própria insuficiência. Apegamo-nos à pessoa a quem amamos, ficamos com ciúmes, sentimos a sua falta quando ela não está presente e sentimo-nos totalmente perdidos quando ela morre; e então, buscamos conforto em alguma outra forma, em alguma crença, em algum sucedâneo. Será que tudo isso é amor? O amor não é uma idéia, resultado da associação; o amor não é algo a ser usado como fuga da nossa própria desgraça - e quando o usamos desse modo, criamos problemas insolúveis. O amor não é uma abstração, mas a sua realidade só pode ser vivenciada quando a idéia, a mente, não é mais o fator supremo. "

Sobre o Amor e a Solidão - Krishnamurti

Amem! Ame a si mesmo, aos seus pais, irmãos, amigos, a sua profissão, a sua religião, ao seu inimigo (por mais difícil que isso seja), ao seu cachorro, ao seu corpo, a sua VIDA!! E se mesmo assim, não conseguir amar nada nem a ninguém, reflita: Como é estéril a vida sem amor!

Por
Jhess Romântica!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Todo dia ela faz tudo sempre igual..

"- Só faltam mais quatro anos.
Emma virou-se para olhar pela janela. Era difícil pensar em termos de anos quando não se sabia direito como sobreviver às duas próximas semanas. "
[Segredos - Nora Roberts]

Cansada da rotina que parece nunca ter fim. Acabo vivendo em contagem regressiva, numa espera silenciosa. Só mais dois dias, só mais um dia..
Vontade zero de fazer coisas que não sejam do meu agrado. E poucas coisas são.
Quando é que vai mudar?

Por Mary*

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O que ela quer não é o que ela tem.

Quero um avião. Quero um filme que me consiga manter compenetrada por duas horas inteirinhas. Quero a Siciliano inteirinha, para ocupar a todo momento minha mente com histórias que não sejam as minhas. Quero amigos perto. Quero Brasília. Quero Dawson´s Creek, pra acreditar novamente que existe amor. Quero ter coragem pra mudar externamente coisas que mudei internamente. Quero fugir pro México e ter dramalhão romântico, tequila e música caliente. Quero prever o futuro e esquecer o passado. Quero uma filha. Quero estágio remunerado que se encaixe na minha vida. Quero um são João perfeito. Quero ver filme da Disney. Quero dar risada até me jogar no chão. Quero bala ácida de morango. Quero andar na neve. Quero forró no Mev. Quero ter a certeza que consigo. Quero aulas gostosas. Quero voltar no tempo. Quero por do sol no Porto da Barra. Quero coragem. Quero minha casa. Quero dançar forró. Quero uma York Shire. Quero escrever um livro. Quero esquecer essas coisas que me fazem mal só de pensar. Quero escova definitiva. Quero um show da Legião. Quero uma letra bonita. Quero uma bolsa carteiro branca. Quero meu carro. Quero ficar boba alegre. Quero abrir meus olhos para certas coisas. Quero dormir junto na chuva. Quero ter unhas enooormes. Quero uma televisão no meu quarto. Quero abraço apertado. Quero torta de prestigio da Doces Sonhos. Quero embebedar numa festa perfeita. Quero mão na mão e cafuné numa van. Quero entender certas pessoas. Quero muitos cílios gigantes. Quero roupa nova sem ter que experimentar. Quero fazenda. Quero ele. Quero emoção emotiva. Quero sentir em mim e no outro. Quero muito, mas muito mais. “A vida não pode ser só isso, a vida não pode ser só isso, a vida não pode ser só isso...”

Por Mary*

quinta-feira, 16 de abril de 2009

De volta pra casa!

Depois de quase 3 semanas sem postar, cá estou eu, quase banida da PT pela falta de compromisso com o blog.
Semanas longuíssimas, exceto a última. Muito estudo, muito trabalho, MUITA diversão e um misto de sentimento que nem Jesus quer me salvar dessa. Bom...em meio a uma aula e outra surgiu um tempo livre e resolvi escrever um post digno do blog PT, mas aconteceram tantas coisas, que as linhas que eu havia escrito já não são mais necessárias e por isso resolvi escrever o que desse na telha.
Odeio que me estigmatizem. Odeio que façam e falem coisas ACHANDO que eu vou pensar isso ou aquilo. Odeio gente que pensa que é espertinha e tenta me fazer de idiota pelo simples fato d'eu ter 18 anos. Eu posso até ter cara de otária, mas acredite...tô longe disso! Preciso parar de pensar que todo mundo é igual e de achar que as pessoas são perfeitas. A verdade é que todos vão te machucar SIM! E eu não estou sendo pessimista. Uma figura que é de fundamental importância na minha vida costuma dizer que um pessimista é um otimista bem informado, e hoje eu consigo concordar com ela! Cansei de jogos. Acabou a graça, acabou a paciência, acabou o tesão diante de tanta incerteza. Acredito que todos temos problemas, desde uma unha do pé sem fazer a três meses até uma tia recém operada com três pontes de safena, mas nenhum, NENHUM, meche tanto com o nosso emocional quanto os ' problemas ' do coração. Concorde comigo...o seu sentimento oscila de amor para ódio em fração de segundos, no mesmo tempo que você está triste, você está feliz, mesmo não tendo certeza de nada, talvez até fantasiando tudo e pagando uma de menininha, sem contar as várias vezes que você fica viajando no Fantástico Mundo de Bob! Aí o tempo passa, você continua com a sua vidinha de ilusões e esperanças, até que o diálogo que era pra ter acontecido a décadas atrás acontece. Ótimo. Ótimo mesmo seria se tivesse acontecido quando eu achava que deveria acontecer. Talvez abrir mão de um sentimento fosse um tanto drástico, mas quando se pensa nas palavras ditas, palavras que machucaram e ainda machucam, num medo profundo do que possa acontecer...tudo volta a ser duvidoso. Pode ser que a solução seja voltar a ser menininha mesmo, certeza de que pelo menos o meu pai iria adorar isso. Mas como diria Lulu: "...e não há tempo que volte amor..."
É lógico que eu quero um amor que seja bom pra mim, mas esse negócio de procurar até o fim, definitivamente, não combina comigo! " [...] vamos nos permitiiiir! " o/

O encontro PT hoje na casa da sister Pri foi ótimo. Enfim EB marcando presença. Saudades dos vários encontros nas férias ;/


Por
Jhess!

terça-feira, 14 de abril de 2009


O feriado da Páscoa foi ótimo, só não perfeito porque faltou o encontro PT. Mary já postou que não foi e não entendi NADA! Fiquei triste e até achei que ela tinha enjoado de mim, ou melhor de nós! Mas como somos sisters (calma Teca, não fica com ciúmes não! Você é sister de sangue!), já estamos programando outro encontro. Curtimos Silvano Sales, Adão Negro, Negra Cor (que praticamente cantou nosso CD Verão 2009), Estakazero, Rapazolla, Harmonia do Samba! Bebi não sei quantos "Príncipe Encantado", como diz minha irmã Perla. Me diverti horrores e quase tudo era motivo para imaginar o que Mary ou EB estariam achando se eles estivessem lá...


Saudade de rever todo mundo, sentar para beber ou simplismente bater papo. Foi tudo tão intenso, que agora sinto falta. E o tempo anda corrido demais. Por falar em tempo, minha mana já vai embora...a casa vai ficar vazia novamente. A criança da casa vai embora e espero sinceramente que seja a última vez.


Saudade mata a gente.
Boa semana para vocês
Pri



segunda-feira, 13 de abril de 2009

Could you be loved and be loved?

Tanto pra falar e nenhuma palavra pra traduzir. Melhor não pensar. Eu penso demais, o problema é sempre esse.
(Genivalda)

E acabou que eu nem fui pra Nazaré. Não me pergunte o porquê, não sei explicar. São sensações inexplicáveis que acontecem de tempos em tempos e me tiram um tanto da vontade de fazer o que quer que tenha que ser feito. Começo a achar que coisas que antes me davam imenso prazer não farão graça e não há motivação suficiente pra tentar. Aí eu me fecho num casulo invisível, meio que buscando uma proteção do mundo externo, meio que protegendo os outros de mim. Buscando uma solidão, um retiro filosófico, um momento pra mim. E nem é tristeza, nem nada. Uma estranheza, eu diria.

Se falta algo? Sim, falta. Talvez até faltem várias coisas. Mas só uma delas que tem uma ausência barulhenta. Porque, sem, não há razão, não há porque. A vida fica assim, meio sem encantamento, mesmo que se passe o dia a dar risadas; meio vazia, mesmo que o tempo seja todo ocupado; meio sem sentido, mesmo que esteja tudo no seu devido lugar. Deito na cama pensando em que dia vou voltar a ouvir meu coração bater novamente. Escola de samba de verdade, digo, não esses ensaios que vez ou outra fazem confusão no meu peito. Porque não existe nada melhor que borboletas no estômago à toda hora. E elas dão uma saudade..


Falta tanta coisa na minha janela, como uma praia
Falta tanta coisa na memória, como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio, quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência, que me desespero
Sobram tantas meias-verdades, que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos, que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço, dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer, que nunca consigo
[Teatro Mágico - Sobra Tanta Falta]

Por Mary*

terça-feira, 7 de abril de 2009

Queridos muito obrigada pelas orações e energias positivas. Apesar de minha tia não ter sido operada hoje, ela estava bastante animada! Isso acalmou a todos nós! Estávamos nervosos devido a informações truncadas, por isso meu pedido desesperado hoje de manhã. A cirurgia deve ser realizada na segunda-feira.
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O fim de semana foi atípico. Sexta fui para um aniversário e me senti com 15 anos...bebi pouco, fiquei bêbada e ainda acordei com uma ressada fdp! Não curti o aniversário, os amigos e nem Gu que chegou do Espiríto Santo...
Domingo foi o dia internacional da atividade física! Vocês praticaram alguma??? ha ha ha. Encontro PT no Burguer King, na mesma mesa de sempre! Horas de resenha e muitas risadas...eu me divirto tantoooo.
Sabe quando você acha que está feliz com determinada situação ou tendo certaocomportamento e depois que o fervor do momento passa você se pergunta porque você fez isso ou se submeteu a determinada situação? Uma felicidade momentânea e a tristeza que vem depois é grande...um vazio, um nada. Uma mistura de emoções tomou conta de mim no domingo e ontem parei para refletir. Eu sei que tudo muda o tempo todo e sou um excelente exemplo, quem me conhece pode dizer. Sei também que temos que viver, nos permitir! Mas cheguei a conclusão que migalhas não me satisfazem, por mais que as migalhas sejam muito boas.
"Vamos começar colocando um ponto final, pelo menos já é um sinal de que tudo na vida tem fim" Paulinho Moska - Tudo Novo de Novo
Por Pri

Um pedido

Tenho tantas coisas para compartilhar com vocês mas, por hora, gostaria de fazer um pedido a todos vocês...crentes, revoltados, agnósticos. Uma querida tia vai fazer uma cirurgia cardíaca de emergência. Fomos surpreendidos com a notícia ontem a noite e estamos todos muito surpresos e temerosos, é claro. Então estou aqui para pedir a vocês que rezem um pai nosso, uma ave maria, ou simplismente tenham um pensamento positivo para minha tia. Ela se chama Maria Vaz de Souza Contes Fortunato.
Mais tarde volto.

Pri

sábado, 4 de abril de 2009

Meu milhão é seu, Pri!


Gente, a Priscila acabou de ganhar a prova do líder no BBB 9 e conquistar sua vaguitcha na final! Vontade de ter uma grade de cerveja aqui do lado, pra bebemorar por ela. Seráaa que finalmente alguém que eu torço vai ganhar essa budega? Espero que sim, temo que não.

Eu na verdade verdadeira comecei torcendo pela Fran, pelas maluquices e besteirois que ela vive falando pela casa. As edições dela são sempre as melhores, com pérolas como "conversionário" e "remédio de faixa preta". Mas ela foi se perdendo no caminho, deu milhares de chiliques de ciuminho [Ôoo Fran! "Não importa o que você fez no seu passado.."], protanizou um namoro mais frio que pinguim de geladeira e acabou perdendo um pouco do brilho. Mas, tadinha, chego a ter dó dela e momento como esses me levam a crer que, sim, ela é uma "boa" menina. As vezes meu coração chega a se dividir entre as duas..

Mas não tem jeito não, meu milhão é da Priii! Ela quebrou o preconceito de "mulher gostosa = mulher burra", já que conseguia ler o jogo como se fosse um espectador dos mais viciados de fora da casa. Sabia se socializar com todo mundo sem ser falsa nem aproveitadora. Foi a primeira do lado B a ter coragem de votar em alguém da panelinha. Fala bem, se explica bem, defende bem seus argumentos, pensa com clareza. E, lógico, dança pra caraléo, é boazuda, aproveita as coisas boas da vida [leia-se: homem e putaria] como ninguém e não tem medo de ser quem é.

Então, minha gente, vamos torcer os dedinhos que pelo menos Prianha já tá na final! Até o poeta Bial torce pra ela, pô! Só falta o resto do Brasil tomar tento,ver que o Max é um poser e a Ana é uma matadora de formiga chorona e decidir votar na mulé mais gente boa da parada. Daí pra um milhão na conta, é um pulo..

OBS: Eu sei que esse negocio de BBB é coisa de desocupado, que é mó roubalheira, que é besteira ficar torcendo por alguém que você nem conhece.. Mas eu me envolvo MESMO, choro quando alguém sai, me revolto quando tem briga, torço em prova de resistência.. Fazer o que? Sou besta!
Por Mary*

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dono dos meu olhos


Escutando Luz dos Olhos repetidas vezes, acabou vindo na cabeça um momento que nem me lembrava mais. De uma mão no meu cabelo e da minha mão na outra mão. Como se fosse a coisa mais natural e corriqueira.. E houve borboletas lá. Então, João, acho que foi aí que tudo começou. Sim, antes disso tudo, eu já tinha pensamentos e vontades, mas o que me pegou foi a sensação de bochechas quentes e festa no estômago que ocorreram quando teve palma com palma e cafunés. Um chamego, um carinho, uma cumplicidade.

Depois disso, me surpreendi inúmeras vezes com minha capacidade fantasiosa de inventar e aumentar as coisas, sem nem mesmo ter noção do porquê. Sentimentos totalmente incompatíveis com as teorias filosóficas amorosas de boteco que marcaram a época: “Amor não vale a pena, alias, quer saber? O amor nem existe!”.. Não entendia o reboliço que meu coração provocava pelo simples fato de saber que ele estaria do mesmo lugar que eu, se estava tão avessa a essas historinhas de "nhenhenhe". Hipocrisia, loucura? Acho que era mais o medo de tomar na cara over and over again. E tomei. E começar já se ferrando, convenhamos, não é algo muito inteligente.

Fui deixando morrer aos poucos, porque nunca fui menina de me apaixonar por homem de outra, ainda mais sabendo que a luta sempre seria desigual. Além disso, Deus me mandou uma certa privação de contato, para a cura ser completa. Para uma agnóstica, Ele me trata muito bem.

Então, quando eu menos esperava um presente, veio um, embrulhado em caixa azul e fita preta. E me colocou sorrisos no rosto, festa no barriga e microondas no coração. Paraíso demais para ser verdade. E, surpresa, surpresa: era. As expectativas caíram de novo no meio de um vão quando as ultimas novidades chegaram no ouvido. Um término, outro começo. Ela, aquela, essa. E nunca eu.

Mas como deixar tudo pra lá se ainda me pego associando Cássia, na sua voz melosamente perfeita, a ele? Ainda olho algumas fotos e penso: esse momento podia durar pra sempre. Ainda acho que ele é o certo. Ainda fecho os olhos no ônibus e penso nele. E meu coração ainda vira sorvete quente [tudo assim, meio frio, meio quente, meio formigante] quando chego e ele está. Engraçado como nessa altura do campeonato, ainda tenho capacidade de me surpreender ao sentir certas coisas. E engraçado como ainda consigo sentir certas coisas. Mesmo que não queira..

Por Mary*